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 | 19/08/2009 05h30min

A dúvida que não quer calar na Vila Belmiro

Diogo Olivier, colunista online  |  diogo.olivier@zerohora.com.br



Vinicius Rebello









É uma dúvida só, mas cheia de significado. Douglas Costas deixará o time hoje, a partir das 19h30min, na Vila Belmiro? Souza e Tcheco voltam depois da suspensão contra o Flamengo, mas nada impede que o técnico Paulo Autuori escale a promessa de 18 anos (ele faz 19 em setembro) como atacante pela esquerda, ao lado de Jonas. Pode ser em modelo clássico, com dois atacantes, ou em algo próximo aos padrões europeus da atualidade, com três meias de chegada à frente e um jogador mais adiantado.

O fato é que me parece injusto retirar Douglas em favor de Perea logo agora, quando é notório que a sequência de jogos está fazendo bem a ele e, o mais importante, para o time.

Além de estar demonstrando mais participação na parte tática, atendendo a um pedido expresso de Autuori, o talento de Douglas já começa a ser decisivo na construção das vitórias.

O seu toque sutil, de costas para a zaga, na tabela curta e rápida com Réver, no segundo gol dos 4 a 1 sobre o Flamengo, foi um primor. Mantê-lo no time como atacante — sim, porque ninguém em sã consciência vai defender a saída de Tcheco ou Souza neste momento — tem dupla vantagem.

A primeira vantagem é o contra-ataque rápido pelo flanco. O Santos (25 pontos, 12º lugar) vai sair para o jogo contra o Grêmio (7º lugar, 28). Douglas pode ser o desafogo, com lançamentos de Tcheco e Souza. Como o lateral-direito de Wanderley Luxemburgo é George Lucas, ex-Grêmio, que não é de marcar forte, por ali Douglas pode fazer a festa.

A segunda vantagem é que Douglas compõe com mais facilidade o meio-campo do que Perea. É meia de origem. E o Santos vem com um centroavante (Kléber Pereira) e dois meia-atacantes velozes (Mádson e Paulo Henrique). Seria importante povoar o setor com um jogador que rapidamente pode se desprender e somar-se ao ataque.

De resto, é um jogo complicado. O Grêmio sempre enfrenta dificuldades históricas na Vila. Foi assim na Libertadores de 2007, quando faltou pouco para o Santos virar aquele 2 a 0 irretocável conquistado em Porto Alegre. E antes, quando o supertime de Robinho campeão de 2002 aplicou 3 a 0 na largada da semifinal de 2002. Na volta, deu Grêmio 1 a 0.

Vai ser dureza, mas eu pergunto: poderia haver um jogo melhor do que este, até do ponto de vista anímico, para acabar com o trauma de não ganhar fora de casa?



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