Wanda Nara, mulher do atacante do Grêmio Maxi López, ainda não fez registro policial da tentativa de sequestro que sofreu nessa segunda. Ela concedeu entrevista a uma revista de variedades da Argentina, a Primicias Ya, e falou sobre o ocorrido. Wanda deu detalhes de como a situação com o táxi e a moto se desenvolveu após a saída de um shopping center de Porto Alegre:

– Eu havia saído depois de comprar um presente para o Herrera, companheiro de time do Maxi. Estava na caminhonete com minha mãe e meu filho Valentino. Maxi me ligou para que eu fosse buscá-lo após o treino. Sempre que vou a algum lugar chamo um táxi para me guiar na frente, pois não conheço muito as ruas. Só que o taxista me reconheceu, conversou com outro taxista em um semáforo e com outra pessoa que estava em uma moto logo atrás. Aconteceu que esse taxista tomou um caminho e fomos parar em uma favela cruzando com muitas pessoas. Quando entramos na favela, o taxista estava à frente. Estamos vivos por milagre – relatou Wanda Nara ao periódico argentino.

Segundo a mulher do atleta gremista, essa foi a primeira vez que se sentiu insegura em Porto Alegre. Depois de perceber que estava caindo numa armadilha, Wanda disse como conseguiu escapar do pior:

– Conseguimos escapar porque o carro é veloz. Tomamos uma rua e saímos de lá na contramão. Arranhei toda a caminhonete tentando escapar. Aqui existe uma máfia de taxistas.

Ao ser alertado do que havia acontecido, Maxi pegou carona com Herrera e foi até o encontro de Wanda:

– Maxi foi ao meu encontro com o Herrera. Quando chegaram lá eles me disseram: "Wanda, eles te levaram para fora da cidade para te sequestrar". Vamos fazer queixa porque sabemos que esta motociclista trabalhava para uma telentrega conhecida de pizzas. Vamos ver se chegamos a algo – finalizou.