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 | 04/07/2009 10h43min

Chefão da Fórmula-1 elogia Hitler e regimes totalitários

Bernie Ecclestone diz que políticos atuais são fracos e querem agradar a todos

O chefão da Fórmula-1, Bernie Ecclestone, declarou em uma polêmica entrevista sua preferência pelos regimes totalitários em relação às democracias e elogiou Adolf Hitler por ter "conseguido fazer com que as coisas funcionassem". Em declarações ao jornal The Times, o multimilionário britânico criticou os políticos atuais por sua fraqueza e elogiou as virtudes das lideranças que considera "mais fortes":

— Apesar de parecer terrível dizer isto, com exceção do fato de Hitler ter se deixado levar em um determinado momento e de fazer coisas que não sei se realmente queria fazer ou não, o certo é que ele estava em uma posição de mandar em muitos e conseguir com que fizessem as coisas. No final ele acabou se perdendo, e portanto não foi um bom ditador, porque ou sabia o que estava acontecendo (a seu ao redor) e insistiu nisso ou simplesmente foi condescendente... de qualquer maneira, não agiu como um ditador.

Ecclestone criticou os regimes democráticos:

— A democracia não fez muitas coisas boas para muitos países, incluindo o Reino Unido. Os políticos estão preocupados demais com as eleições.

Segundo o chefão da Fórmula-1, eliminar o ditador iraquiano Saddam Hussein foi uma má ideia.

— Saddam era o único que podia controlar aquele país. O mesmo acontece com os talibãs. Nós invadimos países sem ter qualquer ideia de qual é sua cultura. Os americanos talvez acreditassem que a Bósnia era uma Miami — diz.

Depois de elogiar líderes com personalidade forte, como a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, Ecclestone disse que seu amigo Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), seria um bom premiê do Reino Unido. Mosley, filho do líder fascista britânico Oswald Mosley, foi acusado recentemente pelas equipes da Fórmula-1 de agir como um ditador.

— Margaret Thatcher estava sempre tomando decisões e conseguia com que fizessem as coisas. Gordon (Brown) e Tony (Blair) tentam agradar a todos ao mesmo tempo — disse, em tom crítico.

As palavras de Ecclestone geraram protestos das organizações judaicas e de alguns políticos do Reino Unido.

EFE
Yoan Valat, EFE  / 

"Saddam era o único que podia controlar aquele país", lamenta Ecclestone
Foto:  Yoan Valat, EFE


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