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 | 26/06/2009 20h49min

No Corinthians, Copa do Brasil decide planejamento para 2010

Título pode adiar a contratação de nomes de peso, como Sylvinho, Lucas e Zé Roberto

Titular da Seleção Brasileira, o lateral-esquerdo André Santos tem seu nome vinculado a alguns clubes da Europa e não deve permanecer após a Copa das Confederações. Sylvinho, ex-Barcelona (ESP), é o seu provável substituto. A troca, no entanto, pode não acontecer. É que o presidente Andrés Sanchez e a comissão técnica definiram que o planejamento do segundo semestre será definido de acordo com o resultado da Copa do Brasil, contra o Inter, em 1 de julho.

Em caso de título, que dará a vaga na Libertadores, o plano V (de vitória) será acionado. Jogadores tarimbados, que têm alto custo de salários e luvas serão “guardados” para janeiro de 2010. Encaixam-se nesse quadro, além de Sylvinho, o meia Zé Roberto, sem clube, e o volante Lucas, do Liverpool (ING). Fazer caixa para o ano seguinte, sem responsabilidade de conquista do Brasileiro, será a meta do clube.

Com o título, jogadores como Felipe, Elias e Dentinho, além de André Santos, serão liberados com mais facilidade quando receberem ofertas. Por outro lado, em caso de tragédia no Beira-Rio, entrará em ação o plano D (de derrota). Como a vaga na Libertadores não poderá escapar de jeito algum, ainda mais por se tratar do ano do centenário, a diretoria corintiana terá outro comportamento.

Propostas consideradas "normais" pelos atuais jogadores do Exterior serão rechaçadas – apenas valores fora da realidade do atual cenário de crise mundial seriam aceitos.

Além disso, conversas iniciadas com medalhões do exterior, mesmo mediantes a custos impensados para o atual momento, serão finalizadas pela cúpula alvinegra. Não conquistar a vaga na Libertadores será visto como fracasso, mesmo com a conquista do título paulista invicto.

Isso quer dizer que um fracasso diante do Inte pode antecipar a apresentação de medalhões como Zé Roberto, Sylvinho e Edu, e a contratação do eficiente Lucas. Há ainda um plano que independe da final. Trata de atletas que podem sair. São os casos de Wellington Saci, Lulinha e Souza. Com o corte dos três, a diretoria pode economizar até R$ 400 mil, incluindo impostos.

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