Acertado com Paulo Autuori, o Grêmio trata, agora, de antecipar a chegada do treinador ao Olímpico. Marcada inicialmente para o final de maio, a apresentação poderá ocorrer dia 12, um dia antes do jogo de volta das oitavas de final da Libertadores.

Hoje, Autuori comanda o Al-Rayyan na decisão da Copa Príncipe Herdeiro, contra o Qatar, do também brasileiro Sebastião Lazaroni. Depois, ainda terá que comandar seu time na Copa do Príncipe do Catar. Confiante na conquista da Príncipe Herdeiro, ele acredita que possa sensibilizar o xeque Abdulahh bin Hammad Thani, dono do Al-Rayyan, a liberá-lo antes do prazo.

A diretoria negou, ontem, que Autuori já tenha assinado um pré-contrato. O vice de futebol André Krieger chegou a dizer que se tratava de deboche. Mas o documento existe.

Há cerca de 10 dias, o Grêmio enviou ao técnico um fax confirmado os valores da proposta. Autuori devolveu dizendo que aceitava. Mas pediu sigilo, temendo que a negociação desgoste o xeque. O temor é o da recusa na liberação do passaporte, que fica retido no Comitê Olímpico do Catar enquanto o estrangeiro trabalha no país.

Ontem, segundo o jornalista Arindam Nag, do Qatar Tribune, de Doha, Autuori afirmou em entrevista coletiva que, tão cedo, não deixaria o Catar.

– O clube não trabalha com nenhuma outra possibilidade. Autuori será o técnico do Grêmio – garantiu ontem um conselheiro ligado à direção.