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 | 11/03/2009 23h52min

Grêmio vence Boyacá Chicó e se recupera na Libertadores

Bom resultado garante emprego do técnico Celso Roth

Isabela Vieira  |  isabela.vieira@rbsonline.com.br

Enfim, tranquilidade. Nesta quarta-feira, o Grêmio foi a Tunja, na altitude colombiana, para voltar a respirar na temporada. Com uma vitória de 1 a 0 sobre o Boyacá Chicó, o Tricolor se recuperou na Libertadores e chega aos quatro pontos na competição, sendo vice-líder do Grupo 7, atrás apenas do Universidad de Chile, que também tem quatro, mas melhor saldo de gols. Souza marcou o gol gremista, batendo falta aos 32 do primeiro tempo.

Souza abre o placar

Grêmio e Boyacá Chicó fizeram um primeiro tempo equilibrado até o gol gremista. O time colombiano tentava principalmente com o lateral-direito Pino ou lançamentos longos para o atacante Pérez. A estratégia pouco fez efeito e Victor não teve grande trabalho.

Já o Grêmio, que jogava no 4-4-2, com Réver como primeiro volante, apostou desde o início nos chutes de longa distância. Jonas, aos 12, e Souza, aos 16, quase marcaram de fora da área. O gol acabou saindo aos 32. Souza foi derrubado na meia-lua da área do Chicó. O próprio jogador cobrou a falta, batendo forte e rasteiro, sem chances para o goleiro Velásquez.

Em desvantagem, o Chicó saiu em desespero para tentar o empate. Aí apareceram os buracos na defesa do time colombiano. Foram vários contra-ataques perigosos do Tricolor nos últimos 15 minutos da primeira etapa. A melhor chance de ampliar o placar saiu dos pés de Jonas. Aos 36, o atacante recebeu ótimo passe de Alex Mineiro e deu um lindo chute de canhota. O goleiro Velásquez tocou de leve e a bola carimbou o poste do Chicó.

Jonas perde gol incrível

O panorama não mudou muito na etapa final: o Chicó atacando sem muita efetividade e o Grêmio jogando no contra-ataque. Victor salvou o Tricolor em dois lances. Logo aos três minutos, o goleiro botou para escanteio um chute forte de Tapia. Aos 43, Nuñez cabeceou no canto e Victor se espichou todo para ficar com a bola. Foram os lances mais perigosos do time colombiano.

As coisas ficaram mais fáceis para o Grêmio aos 25 minutos, quando Mahecha levou o segundo amarelo e foi expulso. Aí o Tricolor começou a empilhar chances de gol, principalmente com Jonas. O atacante protagonizou o lance mais incrível do jogo: aos 35 minutos, ele recebeu a bola na cara do gol e chutou em cima do goleiro. No rebote, o próprio atacante driblou Velásquez e, mesmo sem goleiro, conseguiu chutar na trave. Na sequência, o jogador ainda pegou a bola, novamente driblou o goleiro e chutou para fora, levando o técnico Celso Roth à loucura no banco de reservas. No minuto seguinte, Herrera, que entrou no lugar de Alex Mineiro, apareceu livre na cara do gol e também perdeu uma chance incrível.

No fim, o Chicó tentou pressionar, mas o Grêmio marcou bem e saiu com o resultado positivo. O placar magro não refletiu a boa produção ofensiva. O Tricolor poderia ter saído de campo com uma goleada, não fosse a má pontaria dos atacantes.

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BOYACÁ CHICÓ (0) GRÊMIO (1)
Velásquez; Pino, Galicia, Garcia e Madera (Nuñez); Mahecha, Ramirez, Tapia, Caneo e Movil (Giron); Pérez Victor; Ruy, Léo, Rafael Marques e Fábio Santos; Réver, Adilson, Tcheco (Makelele) e Souza; Jonas (Reinaldo) e Alex Mineiro (Herrera)
Técnico: Alberto Gamero Técnico: Celso Roth
Copa Libertadores
Data: 11/03/2009
Local: Estádio de La Independencia, em Tunja (Colômbia)
Horário: 21h50min (de Brasília)
Árbitro: Sergio Pezzota, auxiliado por Diego Romero e Ariel Bustos (trio da Argentina)
Gol: Souza (G)
Cartões amarelos: Réver, Léo, Adílson, Makelele e Alex Mineiro (G); Mahecha (B)
Cartão vermelho: Mahecha (B)
 
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