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 | 02/03/2009 21h26min

Silvana Lima tira o primeiro 10 na Austrália

A paranaense Bruna Schmitz estreou com vitória na elite do surfe

Saiu a primeira nota 10 do WCT da Austrália, e foi para Silvana Lima, na estréia da vice-campeã mundial no Roxy Pro Gold Coast. Como o masculino no sábado, o palco na segunda-feira foi Duranbah Beach e só para a primeira fase feminina. No último confronto do dia, a paranaense Bruna Schmitz estreou na divisão de elite com a única vitória brasileira na Austrália.

Bruninha e todas as outras quatro adolescentes, na casa dos 17 a 18 anos, que entraram na renovada elite feminina, passaram direto para as oitavas-de-final. Uma delas é Sally Fitzgibbons, que superou Silvana Lima com seu 10 e uma nota 8,67. A australiana somou 9,60 + 9,17 no placar de 18,77 x 18,67 pontos. As duas avançaram e a veterana Megan Abubo foi uma mera expectatora da melhor apresentação do ano na Gold Coast.

Assim como a havaiana, a igualmente experiente Jacqueline Silva e até a defensora do título do Roxy Pro, Sofia Mulanovich, foram mandadas para a repescagem pelas novatas. A mais jovem é Coco Ho, 17 anos, que derrubou a peruana e quase derrotou a também campeã mundial Chelsea Hedges, ambas com 25 anos de idade. Outra estreante, Alana Blanchard, que completa 19 anos no próximo dia 5 e venceu a bateria em que Jacque Silva, 29, ficou em último, com a australiana Amee Donohoe, 28, passando em segundo lugar nas ondas de 2 pés.

A catarinense e a peruana Mulanovich agora vão disputar duas vagas para as oitavas-de-final na repescagem contra a vencedora das triagens e local da Gold Coast, Ashleigh Smith.

As maiores séries do dia entraram na disputa seguinte, para Silvana Lima tirar o primeiro 10 do ano e fechar a mellhor apresentação na Gold Coast. A australiana número 1 do WQS 2008, Sally Fitzgibbons, já tinha grande vantagem com as notas 9,17 e 9,60 recebidas em sua primeira e terceira ondas, mas a cearense correu atrás da vitória. Silvana arriscou outros aéreos sem sucesso e o máximo que conseguiu foi 8,67 em outra boa direita destruída com duas batidas muito fortes nos pontos mais críticos da onda. Poderia ser mais se acertasse sua manobra de conclusão.

— Estou muito feliz! Há muito tempo venho tentando acertar um aéreo num campeonato e não completava, mas dessa vez deu certo — falou Silvana Lima, sobre a manobra que poucas na elite feminina arriscam e foi decisiva para os juízes soltarem a nota máxima.

— Estou muito contente pelo 10. Foi fantástico porque mesmo não ganhando a bateria, me classifiquei. Mas, já deu para ver que essa temporada vai ser difícil com essa nova geração que chegou — completou.

 
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