O Caxias entrou na onda dos treinos secretos. O técnico Argel fechou os portões do Estádio Centenário no trabalho realizado na tarde desta quarta-feira, no gramado principal. Os repórteres só puderam acompanhar o aquecimento dos jogadores.

Os antecessores de Argel não haviam adotado esse expediente. Na época de Rene Weber, que comandou a equipe nas quatro primeiras rodadas do Gauchão, chegou a ser instalada uma tenda para que os jornalistas assistissem os treinos de longe, mas a ideia logo foi abandonada. Gilson Kleina, que comandou o Caxias em 2008 e parte de 2007, nunca comandou treinos secretos.

Quando assumiu o Caxias, há 20 dias, Argel disse que não constumava fazer mistérios, nem mesmo na escalação. O time se prepara para enfrentar o Guaratinguetá, dia 4 de março, no jogo de volta da Copa do Brasil. A missão é vencer por três gols de diferença para se classificar nos 90 minutos ou por 2 a 0 para decidir a vaga nos pênaltis.

– É uma exceção, uma necessidade desse momento. Não quero dar o time de bandeja para o Guaratinguetá – justificou Argel.