Principal nome da ginástica masculina brasileira, Diego Hypólito cumpriu a promessa e provou no tablado que o trauma do erro nas Olimpíadas de Pequim ficou para trás. Neste sábado, ele conquistou o tricampeonato do solo da Superfinal da Copa do Mundo da modalidade ao marcar 16,125 pontos em Madri, na Espanha.

Diego salvou um ano que teve tudo para ser esquecido pelo ginasta – em Pequim, o brasileiro tinha tudo para conquistar o ouro, mas errou o último movimento, desequilibrou-se e teve que se contentar com a sexta colocação.

Confiante, apesar de admitir não estar em seu melhor no aspecto técnico, Diego aproveitou a oportunidade e executou na Espanha o “Hypólito”, complexo movimento criado por ele mesmo, que é composto de um duplo twist carpado com pirueta.

Assim que cravou seu último sábado, ele soltou um grito de alívio e foi cumprimentado por todos os outros adversários. A segunda posição ficou com o japonês Kohei Uchimura (15,900), seguido por Alexander Shatilov, de Israel (15,500).

Por diversos motivos, os principais rivais de Diego no solo optaram por não entrar no tablado neste final de semana, caso do romeno Marian Dragulescu, do chinês campeão olímpico Kai Zou e Anton Golotsutskov, respectivamente segundo, terceiro e quarto colocado no ranking mundial, que é liderado pelo atleta do Flamengo. O russo, inclusive, desistiu da disputa de última hora.

Diego ainda tenta outro título neste domingo, quando disputa a decisão do solo. Já sua irmã Daniele Hypólito tentará medalhas neste sábado nas barras paralelas e no solo e na trave no último dia de disputas em Madri. Mosiah Rodrigues, por sua vez, competirá na barra fixa.