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 | 16/10/2008 17h33min

Técnico da seleção italiana cogita abandonar o futsal

Alessandro Nuccorini se revolta com derrota polêmica na Copa do Mundo

Revoltado com a decisão da arbitragem, que validou um suposto gol irregular da Espanha na semifinal da Copa do Mundo de futsal, o técnico da Itália, Alessandro Nuccorini, cogitou abandonar o esporte. A partida, vencida pela Espanha por 3 a 2, foi disputada nesta quinta-feira no Rio de Janeiro, e classificou os espanhóis à decisão contra o Brasil.

O gol da vitória da Espanha foi marcado contra pelo italiano Foglia, no último segundo da prorrogação. Os italianos alegaram que o tempo já havia se esgotado, mas depois de muita discussão, a arbitragem validou o lance.

Nuccorini também rejeitou continuar à frente da Itália no próximo Mundial:

- É inútil continuar em um esporte em que coisas deste tipo acontecem. Pode-se perder, mas não desse jeito. Penso em desistir, sim. Um esporte assim não pode ser a minha vida – justifica.

Em entrevista coletiva, Nuccorini discutiu com Andreas Werz, porta-voz da Fifa, ainda no Ginásio do Maracanãzinho. Werz explicou que, segundo o regulamento da competição, as provas de vídeo não são consideradas.

- As regras proíbem que o vídeo seja revisado. Isto vale para o futebol e para o futsal. A decisão já está tomada. A Fifa só permite este tipo de análise quando o árbitro não vê algum lance dentro de campo. Somente faltas, agressões longe da bola e casos especiais - explicou.

Irritado, o italiano subiu o tom da voz e chamou a atitude da Fifa de escandalosa e disse que era esta uma destas situações especiais.

- É escandaloso! É uma vergonha! É um caso especial. A Fifa fechou os dois olhos e lavou as mãos. É muito mais fácil jogar a responsabilidade no árbitro - rebateu.

O técnico disse que o destino do Mundial foi decidido pelo erro de arbitragem, que também "acabou com um trabalho de quatro anos".

- Os representantes da Fifa lavaram as mãos. Envergonharam-se, mas não se pode fazer mais nada agora. Bastava ao juiz deixar a partida ir aos pênaltis. A Espanha também seria perfeitamente capaz de vencer nas cobranças – finaliza.

EFE
 
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