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 | 09/09/2008 11h12min

André e Rodrigues fazem dobradinha na natação paraolímpica

Brasil ainda ganhou medalhas no atletismo e no judô em Pequim

Como se não bastasse ver André Brasil conquistando a segunda medalha de ouro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, novamente com direito a recorde mundial, a prova dos 100m livre da classe S10 ainda teve nesta terça outro brasileiro subindo ao pódio: Phelipe Rodrigues, que superou o canadense Benoit Huot para ficar com a prata.

O destaque da dobradinha nacional nas piscinas chinesas foi mesmo André Brasil, que já havia batido a melhor marca do planeta nos 100m borboleta da mesma classe, no dia anterior. Nesta terça, ele cravou 51s38 para melhorar o tempo que já era dele – havia anotado 52s35 no Parapan do Rio de Janeiro.

Na briga pela segunda posição, a grande surpresa foi Rodrigues, que superou por muito pouco o campeão da prova em Atenas-2004, o canadense Benoit Huot (54s22 a 54s26). Após garantir seu país nos dois lugares mais altos do pódio, o azarão reverenciou o compatriota mais famoso.

– Eu falei que conseguiria melhorar minha marca. O André Brasil é um dos meus ídolos e meu único adversário agora – celebrou o nadador, em entrevista ao Sportv.

Terezinha e Ádria no atletismo

As duas primeiras medalhas brasileiras no atletismo paraolímpico foram conquistadas por Terezinha Guilhermina e Ádria Santos, que faturaram respectivamente prata e bronze nos 100m da categoria T11. O ouro ficou com a chinesa Chunmiao Wu. Em duelo brasileiro, estiveram frente a frente a detentora do recorde mundial da prova, Terezinha, e a atleta que antes de viajar a Pequim já ostentava 12 medalhas paraolímpicas no currículo, Ádria.

Quem levou a melhor foi Terezinha, que, se tivesse repetido a melhor marca da carreira (12s27) teria garantido a vitória, uma vez que Wu cruzou a linha de chegada com o tempo de 12s31, novo recorde da competição. Ao cravar 12s40, a brasileira menos experiente superou com tranqüilidade os 13s07 da compatriota.

Mesmo que não tenha repetido o desempenho de Sydney-2000, em que conquistou dois ouros e uma prata, Ádria ficou bastante satisfeita com o fato de novamente estar no pódio.

– O bronze para mim significa como ouro. Foi uma prova muito bonita de se ver, e meu objetivo era chegar à final – afirmou.

Pelos lados de Terezinha, restou a decepção de um equívoco no início da prova ter lhe tirado o triunfo, segundo as palavras do guia Chocolate.

– Ela perdeu a medalha para ela mesmo, pois infelizmente um erro em uma prova de 10mm é difícil de ser recuperado – lamentou.

Tenório tetra no judô

Um dos maiores nomes do esporte paraolímpico brasileiro, o judoca Antônio Tenório ganhou o ouro na categoria até 100kg ao aplicar um ippon sobre Karim Sardarov, de Azerbaijão. Eficiente, Tenório já havia vencido todas as três lutas anteriores no evento, contra o ucraniano Mykola Lyivytskyi, o norte-americano Myles Porter e o iraniano Hamzeh Nadri, por meio do golpe perfeito do judô.

Na decisão, Sardarov se segurou no tatame por três minutos e meio até se juntar às vítimas do brasileiro, sofrendo o ippon. Ao fim da prova, Tenório festejou.

– Dedico a medalha para todos que torceram por mim, que sempre acreditaram, me apoiaram a chegar até aqui, eu dedico está medalha de ouro – afirmou o tetracampeão paraolímpico.

Derrotado por Tenório nas semifinais, Lyivytskyi teve forças para garantir a medalha de bronze na seqüência, superando o japonês Haruka Hirose. O norte-americano Greg Dewall também subiu ao pódio ao bater o sul-coreano Jung-Min Park.

Prata entre as mulheres

Fechando a participação do judô brasileiro nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, Deanne Silva acabou derrotada na final da categoria acima de 70kg, perdendo a medalha de ouro para a chinesa Yanping Yaun por ippon.

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