A convocação de Nilmar para a seleção, ocorrida nesta sexta-feira, só referenda o acerto do Inter em resistir ao assédio europeu. As propostas de Zaragoza e Palermo ficaram nos 12 milhões de euros (R$ 28,7 milhões).

Nilmar segue no Beira-Rio, pelo menos, até dezembro. Como recusou as ofertas, o clube fica obrigado por contrato a comprar, do próprio atacante, 20% dos direitos econômicos por 2,4 milhões de euros (R$ 5,6 milhões). O clube será, assim, dono de 50% do vínculo do jogador.

— O Nilmar ficará conosco. Mas estaremos atentos até a segunda-feira, quando finalmente estará fechada a janela desse meio de temporada — disse o assessor de futebol do Inter, Fernando Carvalho, ainda receoso de uma nova investida européia.

Depois da boa atuação de Nilmar no clássico, o Inter teve um dia de angústia. O empresário do jogador, Orlando da Hora, prometia desembarcar com proposta irrecusável de europeus. Depois do Gre-Nal, Nilmar entrou a madrugada em reunião com Da Hora e empresários ligados a Zaragoza e Palermo.

Poucas horas depois, foi direto para o aeroporto, onde o Inter iniciou às 7h a viagem para Recife. Como houve atraso em São Paulo, a delegação desembarcou às 17h na capital pernambucana. Com a notícia de que Nilmar estava convocado. Será sua segunda participação na Seleção principal. Em 2004, participou do amistoso contra o Haiti, em Porto Príncipe.