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 | 06/07/2008 20h25min

Cleiton Xavier vira herói do Figueirense na vitória sobre o Vasco

Capitão alvinegro perdeu um pênalti, mas anotou os dois gols da virada

Michele Cardoso  |  michele.cardoso@rbsonline.com.br

Que ele tem estrela, ninguém duvida. Porém, não é sempre que ela brilha. Foi assim no primeiro tempo, quando o líder do Figueirense, Cleiton Xavier, perdeu um pênalti e deixou escapar a chance de abrir o placar para o time em pleno Orlando Scarpelli, neste domingo, diante do Vasco. Sem marcar, a equipe da casa tomou. Aos 44 minutos, os cruzmaltinos marcaram e o alvinegro saiu de campo com a cabeça baixa e o grupo enfraquecido.

Motivado pelo apoio do técnico e dos companheiros no intervalo, Cleiton voltou ao segundo tempo com novo vigor. Fortalecido, comandou jogadas, confirmou a qualidade da parceria com Rodrigo Fabri e não anotou só um, como dois gols, alcançando o resultado suficiente para a virada e a glória do capitão — 2 a 1 e a invencibilidade do Figueirense em casa.

— É ruim perder o pênalti, trabalhamos para fazer o melhor, mas do outro lado tem um adversário que está ali para dificultar. A gente pode errar, o que não pode é se omitir do erro — disse o jogador, lamentando a perda e exaltando a força e a atitude do time no segundo tempo.

O primeiro de Cleiton foi um golaço. Da meia-lua, ele deu um voleio que balançou a rede sem chances ao goleiro Tiago, que protagonizava belas defesas na partida. O segundo, surgiu como um presente, a bola foi lançada por Fabri direto à sua cabeça. Para Cleiton, foi uma bênção para coroar a merecida vitória do grupo.

— Não fui eu que ganhei o jogo. Foi o grupo todo. Pela luta, pela determinação. Sabíamos que se lutássemos até o final, com certeza desta vez teríamos um resultado melhor. Fomos abençoados com uma vitória merecida — afirmou o capitão, dando os méritos a união de todos os integrantes da equipe.

— Dedico estes gols ao grupo e principalmente ao PC, pela força que ele deu no intervalo, assim como os companheiros — completou Cleiton.

Satisfeito com a entrada, há 12 dias, do técnico PC Gusmão no Figueirense, o capitão demonstra novo fôlego. Cleiton afirma que a chegada de PC foi fundamental pois é um técnico que se identificou com o grupo e conquistou os jogadores.

— O PC é um cara que se identificou muito bem com o clube, com o grupo e com a situação em que vivemos. É um momento ruim, e isso passa. Está dando certo, estamos com os pés no chão. Sabemos que ainda precisamos melhorar bastante, todos nós temos muita consciência disso — finalizou.

 
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