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O aumento no número de mortes no trânsito em rodovias estaduais será motivo de estudo a partir de hoje na Secretaria Estadual dos Transportes.
O aviso foi feito na noite de ontem, pelo secretário Jair Foscarini. Para ele, uma política arrecadatória e não educativa de fiscalização de trânsito refletiu-se nas estatísticas em 2002.
Foscarini acusou supostas políticas arrecadatórias de fiscalização de terem levado ao descrédito o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Apesar de atribuir a culpa pelo aumento do índice de mortes às políticas públicas, o secretário Foscarini reconheceu que os motoristas estão menos respeitosos em relação ao CTB.
O freqüente questionamento político dos pardais, como o feito por Foscarini, é criticado por João Fontini Albano, professor de Engenharia da Produção e Transporte da UFRGS. Albano admite que o estado de conservação da malha e as tímidas campanhas educativas tenham responsabilidade nos acidentes, mas crê que o aumento de 7,3% das
mortes em 2002 é
repercussão dos ataques aos dispositivos de fiscalização do Estado:
- Há controladores instalados com fins arrecadatórios, mas também há uma campanha demagógica contra pardais. Hoje, todos sabem onde eles estão localizados. Todos diminuem a velocidade diante do aparelho e aceleram novamente. Com toda a sinalização, virou hipocrisia.
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