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 | 16/05/2008 05h28min

Wianey Carlet: Balanço

A eliminação do Inter na Copa do Brasil não desmente a idéia de que existe um bom time no Beira-Rio e um invejável grupo de jogadores. Algumas mudanças, entretanto, deveriam ser promovidas. Acho que Abel Braga ou qualquer outro treinador acertaria se:

- Terminasse com o isolamento de Nilmar.

- Devolvesse ao Fernandão a sua função: jogar do meio para frente.

- Nunca mais se atrevesse a deslocar Alex para a ala/lateral.

- Só escalasse Iarley quando fosse adequado reter a bola no ataque.

- Aproveitasse, melhor, Valter e Adriano.

- Não tivesse no time jogadores insubstituíveis.

Nada demais. Garotos promissores como Derley e Pessanha devem ser protegidos, eles jamais deveriam ter sido jogados em uma fogueira como aconteceu. Foi imposição da fatalidade, sei, mas é incompreensível que Sorondo não tenha viajado, mesmo que fosse para ficar no banco de reservas. Talvez estivesse penalizado por excessivas dores musculares. Se foi assim, está justificada a sua ausência na delegação.

O Inter tem recursos humanos para fazer uma ótima campanha no Brasileirão e, no mínimo, lutar por vaga na Libertadores. Mas algumas rotinas precisam ser alteradas. Ou o fracasso deste momento poderá se repetir. Convém lembrar que foram encontradas muitas explicações para o insucesso de 2007. Dubai foi uma gloriosa exceção, talvez conseqüência de singular mobilização. Gauchão não é medida para avaliar grande de time algum. E na Copa do Brasil, que poderia ser bom paradigma, o Inter se deu mal. Talvez fosse recomendável que o Inter esquecesse os triunfos de 2006 e ancorasse no presente.

Desejo de ficar
Depois de perambular por alguns clubes de notável prestígio popular, Roger desembarcou no Olímpico para buscar, quem sabe, a sua última oportunidade de reabilitação. Passados menos de seis meses, Roger está declarando que:

— Se o Grêmio quiser renovar comigo por mais três ou quatro anos, ficarei aqui até encerrar a minha carreira. Aqui tenho alegria. Nenhum outro clube enche mais os meus olhos.

Não é difícil imaginar as justificativas de Roger para a sua satisfação. No Olímpico, ele deve ter encontrado respeito profissional, tratamento pessoal digno, boas condições de trabalho e ambiente que privilegia relacionamentos qualificados. O Grêmio é o resultado da sua própria cultura. E não estou falando de questões econômicas pois estas podem se deteriorar em função de eventuais equívocos administrativos. Estou focando, sim, aqueles valores que tornam aprazível o desempenho laboral de qualquer profissional. Estes, na avaliação de Roger, o Grêmio oferece para os seus colaboradores.

Correção
O Sport Recife não foi a única equipe de primeira divisão que o Inter enfrentou, nesta temporada. O Vasco da Gama também é de primeira, embora não pareça. Se consola...

Quase óbvio
São bonitos e elogiáveis sentimentos como gratidão e reverência por heróis de grandes feitos. Porém, até reconhecimentos justos se tornam perigosos quando obscurecem a realidade.

ZERO HORA

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