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 | 07/04/2008 08h37min

Após eliminação, direção do Grêmio busca reforços

Derrota em casa para o Juventude põe dúvida sobre o time e o trabalho de Celso Roth

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

A eliminação no Gauchão ainda não abalou a convicção da direção a respeito de Celso Roth. Pelo menos até quarta-feira, quando o Grêmio receberá o Atlético-GO, no Olímpico, precisando vencer para seguir na Copa do Brasil. Um novo revés e a pressão de torcedores e conselheiros pela saída de Roth ficará insustentável.



O Grêmio busca reforços. O zagueiro Réver, do Paulista, será apresentado hoje. O algoz Mendes interessa - a rescisão com o Juventude custa R$ 300 mil. Um novo articulador e um lateral também estão nos planos. Mas, Leo pode ir para o Hoffenhein, da Alemanha.

Contratado há 51 dias, para substituir Vagner Mancini — demitido com campanha invicta —, Roth já se tornou dúvida no Olímpico. Só permanecerá caso passe à próxima fase da Copa do Brasil.

Curiosamente, Roth tem o mesmo aproveitamento de Mancini: 77,7%. A diferença é que o primeiro caiu sem perder um jogo sequer. Roth sofreu duas derrotas em cinco dias (2 a 1 para o Atlético-GO, na quarta-feira passada, e 3 a 2 para o Juventude).

— Se eu corro risco de demissão com apenas duas derrotas e quase 80% de aproveitamento? Acho que a direção pode responder melhor — disse Roth.

Segundo o diretor de futebol Paulo Pelaipe, o técnico será mantido pelo menos até a decisão de quarta-feira - uma nova eliminação deixará o Grêmio parado até 11 de maio, data de início do Brasileirão:

— A pergunta sobre troca de treinador é ridícula. Roth tem capacidade e vai dar a volta por cima. É sério, trabalhador. Mancini saiu porque, com ele, poderíamos ter sido eliminados ainda antes. Não posso falar do que vai acontecer depois de quarta. Não tenho bola de cristal — disse Pelaipe.

Embora conselheiros tenham criticado as mudanças de Roth contra o Juventude — como Paulo Sérgio na lateral-esquerda, com o ingresso de Felipe Mattioni na lateral-direita, além de Julio dos Santos e Maylson no meio-campo —, o presidente Paulo Odone avalizou o técnico.

— Não há crise aqui. Vamos fazer uma oração, um serviço, para não perdermos mais jogadores por lesões — afirmou Odone.


 
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