Os atleticanos saíram às ruas na noite de segunda-feira para comemorar a virada para o dia 25, que marcou o centenário do clube. Cerca de 2 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, concentraram-se em frente à sede do clube, no bairro de Lourdes, na capital mineira. Cantaram o hino do Atlético-MG, gritaram os nomes dos jogadores atuais e de antigos ídolos — de Reinaldo a Euller — e, claro, provocaram o Cruzeiro.

Nas ruas próximas, o buzinaço e o foguetório entraram pela madrugada, anunciando o aniversário do Atlético e acordando quem queria distância da comemoração.

— Ih! Ô, cruzeirense, quero ver você dormir — gritavam os torcedores, enquanto ligavam para amigos que torcem pelo rival.

A vigília, como foi chamada pelo clube a celebração, reuniu atleticanos de outras cidades de Minas Gerais e de fora do Estado.

— Era impossível ficar em Brasília. Se o time estivesse melhor, teria mais gente aqui. Mas está bonito — diz Ricardo Roberto, de 29 anos, após chegar de avião a Belo Horizonte, às 21h.

Loja fatura com centenário

Quem também comemorou a chegada do dia do centenário foi a loja oficial do Atlético, que ficou aberta até depois da meia-noite e vendeu 10 vezes mais do que num dia normal. O artigo de maior sucesso na noite foi o chapéu em forma de crista de galo, que custa R$ 20. Segundo Alexandre Colares, responsável pela loja, foram vendidos cerca de 300 destes chapéus — seis vezes mais do que em dia de jogo.

— Eu esperava vender o mesmo que em véspera de final de campeonato ou de Natal, mas superamos esse número em 20%. Essas horas extras estão valendo muito a pena — comenta Alexandre, que disse ter vendido cerca de 2 mil camisas oficiais, a R$ 160 cada.

As informações são do site Globoesporte.com.