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O superávit primário do setor público consolidado do Brasil caiu em novembro em relação a outubro, mas o país já garantiu com folga a meta acertada com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2002.
O resultado primário em novembro atingiu R$ 3,17 bilhões, abaixo dos R$ 6,283 bilhões registrados em outubro mas superior aos R$ 2,368 bilhões obtidos em novembro de 2001, informou o Banco Central nesta segunda, dia 23.
Nos primeiros 11 meses do ano, o superávit primário somou R$ 57,073 bilhões em valores correntes ou 4,82% do Produto Interno Bruto (PIB), excedendo com larga vantagem a meta acordada com o Fundo Monetário Internacional de R$ 50,3 bilhões.
Na proporção do PIB, a meta de superávit primário, a principal do acordo de empréstimos com o Fundo, é de 3,88%.
No período de janeiro a novembro de 2001, o setor público consolidado registrou um superávit de 4,35% do PIB, ou R$ 46,602 bilhões.
Economistas já esperavam um número menor em novembro por causa de pagamentos da primeira parcela do 13º salário aos aposentados do INSS, como mostraram os resultados do governo central na semana passada.
A dívida líquida total do setor público caiu para 57,5% do PIB em novembro, contra 59,4% do PIB em outubro. Boa parte da dívida é atrelada ao dólar e sofreu os efeitos da forte desvalorização do real frente à moeda norte-americana no período pré-eleitoral. Em outubro, a relação dívida/PIB superava os 60%.
Considerando o resultado nominal, que inclui os pagamentos de juros sobre a dívida, o setor público teve um déficit de R$ 6,423 bilhões, inferior ao déficit registrado em outubro de R$ 8,285 bilhões.
Nos 12 meses encerrados em novembro, o déficit nominal atingiu R$ 50,734 bilhões ou 3,91% do PIB, comparado a um déficit de R$ 49,178 bilhões nos 12 meses encerrados em outubro, ou 3,87% do PIB.
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