O WQS de Ubatuba, que começa nesta terça, na praia de Itamambuca, é o segundo evento nível 6 estrelas do Brasil e distribui US$ 125 mil em prêmios e 2.500 pontos no ranking da “perna brasileira” de fim-de-ano, o outro foi disputado semana passada em Itajaí, Santa Catarina.

As disputas vão até domingo. Além de poder decidir a classificação de alguns surfistas para a elite do WCT do ano que vem, na Cidade do Surf do litoral norte de São Paulo será apontado um novo campeão sul-americano profissional.

A lista de candidatos já apresenta 182 surfistas de 15 países, mas a expectativa é de que o limite de 192 participantes seja preenchido antes do início da sexta edição de um dos campeonatos mais tradicionais do calendário internacional.

No ano passado, o paulistano Renan Rocha garantiu este título em Ubatuba, mas ele não disputou todas as quatro etapas já realizadas pela ASP South America neste ano e está fora da briga que está super acirrada entre o novo líder Simão Romão e o ex Jean da Silva.

O carioca passou a frente do catarinense na etapa que inaugurou a “perna brasileira” em Itajaí na última semana. No entanto, as maiores expectativas estão voltadas para a disputa pelas últimas vagas na lista dos 15 surfistas que o WQS indica para completar a elite mundial do WCT.

Entre os 182 surfistas já confirmados como candidatos a serem o novo Rei em Ubatuba, a maioria é de brasileiros, com 115 participantes podendo subir para 125 se completarem as dez vagas que ainda restam ser preenchidas na primeira fase da competição.

Os outros 67 vêm de 14 países e o maior contingente estrangeiro é formado por 19 australianos. As outras nações que estarão sendo representadas no litoral norte de São Paulo são os Estados Unidos (13 atletas), Havaí (7), França (6), Espanha (6), África do Sul (6), Porto Rico (2), Peru (2), Portugal (1), Japão (1), Marrocos (1), Costa Rica (1), Uruguai (1) e Venezuela, cujo único surfista, Alex Kamkoff, foi escalado na primeira bateria do campeonato.