Se valesse apenas a classificação do segundo turno do Brasileirão, o Juventude estaria muito longe da zona de rebaixamento. Mais do que isso: com a quinta melhor campanha, brigaria por vaga na Libertadores da América. Essa tabela não tem qualquer efeito prático, já que a competição é em pontos corridos, somados da primeira à 38ª e última rodada. Porém, o desempenho do time caxiense nesses seis jogos do returno fortalece a esperança de permanecer na Série A pelo 14º ano consecutivo.

Com 10 pontos em seis jogos, o Ju divide a quinta colocação empatado em todos os critérios com o Grêmio – três vitórias, saldo três e nove gols marcados). Se mantiver esse aproveitamento de 55,55% nos 13 jogos restantes, terminará o returno com 31 pontos –  que, somados aos 16 obtidos do primeiro turno, levariam a uma pontuação final de 47. Pelas projeções, seria o suficiente para evitar o rebaixamento.

Desses 10 pontos, um foi conquistado sob o comando interino de Valteir Gomes Franco (o empate em 2 a 2 com o Corinthians, na primeira rodada do returno). Com Beto Almeida, a equipe caxiense ganhou três e perdeu duas partidas – não está computada aqui a derrota para o Flamengo, na estréia de Beto, pois tratava-se de jogo adiado do primeiro turno.

A análise do segundo turno revela outras curiosidades. O melhor dessas seis rodadas é o Santos, com 15 pontos em 18 disputados – e foi justamente o time de Vanderlei Luxemburgo que suou para vencer o Ju por 1 a 0, no último domingo. O São Paulo vem logo atrás, com 14, e sem sofrer um gol sequer.

Três times que figuram no bloco intermediário graças ao bom desempenho no primeiro turno estariam na zona de rebaixamento do segundo: Sport, Goiás e, vejam só, o Botafogo, que chegou a liderar o Brasileirão.

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