Contando com um dos elencos mais fortes e experientes dos últimos anos, o Uruguai encara a Copa América da Venezuela com dois objetivos: conquistar o título e mostrar o nascimento de uma nova e talentosa safra de jogadores.
 
Principal vencedor da competição ao lado da Argentina, com 14 títulos cada, o Uruguai tentará voltar a ser a uma seleção respeitada no continente. O técnico Oscar Tabárez afirmou que o país chega com o que tem de melhor e buscando o título.
 
Desde 1995, quando bateu o Brasil em Montevidéu e conquistou seu último título da competição, o Uruguai coleciona decepções: ficou de fora das Copas do Mundo de 1998 e 2006 – na última, perdeu para a Austrália na repescagem.
 
Porém, os jogadores do país foram crescendo e farão seu último teste na Venezuela. O trabalho de Tabárez também tem se mostrado eficiente. Foram seis vitórias em 11 amistosos, o que anima a torcida para uma grande campanha no Grupo A, ao lado de Venezuela, Bolívia e Peru.
 
– Com exceção de Argentina e Brasil, que estão acima do resto, o nível das seleções sul-americanas está equilibrado. O futebol é sempre dinâmico e surpresas podem acontecer. Devemos estar preparados para os desafios – disse o treinador.
 
Entre os destaques do elenco estão o goleiro Fabián Carini (Inter de Milão), o lateral-esquerdo Darío Rodríguez (Schalke 04), o meio-campo Pablo García (Celta) e os atacantes Álvaro Recoba (Inter de Milão), Sebastián Abreu (sem clube) e Diego Forlán (Villarreal). Todos têm a Copa de 2002 no currículo.
 
A responsabilidade de armar as jogadas deve ficar com Fabián Cannobio, também do Celta. Mesmo com menos experiência, sua boa fase o credencia para a importante função. O capitão será o zagueiro Lugano, velho conhecido da torcida do São Paulo e atualmente no Fenerbahçe, da Turquia.