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 | 19/09/2006 16h57min

Meligeni mantém mistério nos treinos desta terça-feira

Nomes precisam ser confirmados até quinta-feira

Enquanto o capitão sueco Mats Wilander nem se preocupa em esconder o time que entra em quadra neste final de semana, o capitão brasileiro Fernando Meligeni segue com sua tática de mistério adotada desde o início das convocações para o confronto de repescagem da Copa Davis, que pode recolocar o país na elite do tênis mundial após ausência de quatro anos.

Esta foi novamente a tônica dos treinos desta terça-feira, na Expominas, local dos jogos deste final de semana. Em um primeiro momento, Wilander treinou seu principal jogador, Robin Soderling, à parte, concentrado nos confrontos de simples. Mais tarde, deu prioridade à parceria Jonas Bjorkman e Simon Aspelin, dois tenistas que estão entre os top 20 do mundo nas duplas.

Já Meligeni seguiu o revezamento de jogadores e treinou em simples com Marcos Daniel e Ricardo Mello em uma quadra e Flávio Saretta e André Sá em outra. Os dois últimos disputaram pontos até o horário da entrevista coletiva, às 12h30. Na segunda-feira, o capitão havia privilegiado as duplas, com Sá, Daniel e Gustavo Kuerten.

– A gente sabe quem eles estão treinando para cada jogo e vou tentar explorar isso taticamente. É importante num confronto como este. Ele também imagina saber quem eu vou colocar para jogar, mas se a gente não confirma, sempre pode haver uma surpresa – disse Meligeni, que pode colocar Guga ao lado de Sá nas duplas ou ainda Daniel, aumentando a opção para jogadores em simples.

Pelo lado sueco, Wilander praticamente definiu Soderling e Andreas Vinciguerra como os jogadores de simples, com Bjorkman e Aspelin se dedicando nas duplas, ponto que é considerado certo no confronto. No entanto, pode surpreender com Bjorkman no primeiro dia contra Saretta, guardando Vinciguerra para o último dia.

Saindo da parte tática, alguns fatores podem ajudar o Brasil, como a lenta quadra da Expominas, construída exatamente nos moldes que Meligeni havia pedido, e o forte apoio de oito mil torcedores. Além disso, o bom clima entre os integrantes da equipe é visível, o que deixa Wilander e o grupo sueco ainda mais temeroso.

– O que me preocupa é que o Brasil é realmente um time. Quando viajam são amigos, unidos, e isso realmente dificulta. É um rival que está sempre para cima, com astral alto – disse o sueco, um dos maiores jogadores de todos os tempos, que tem a missão de evitar a queda dos heptacampeões da Davis para a segunda divisão.

Meligeni encarou o medo dos rivais como elogio ao seu trabalho.

– Nós brincamos, mas com responsabilidade. Nunca ninguém viu um treino mal feito. Temos mesmo um time lutador, mas acima de tudo unido, que se dá bem e que brinca na hora certa. O dia em que não houver união no grupo, podem ter certeza de que não serei o capitão – encerrou.

Nesta quarta-feira, as duas equipes voltam a treinar em dois períodos, revezando a quadra central. O Brasil usa a arena pela manhã, a partir das 10h, e a Suécia, na parte da tarde. Na quinta-feira, Meligeni, às 9h, precisa entregar à ITF (Federação Internacional de Tênis) os nomes dos quatro jogadores que estarão presentes. Uma hora depois acontece o sorteio que define a ordem dos confrontos.

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