Marçal Alves Leite  |  marcal.leite@zerohora.com.br

A cautela predomina nos mercados ocidentais por conta da apreensão com as finanças públicas na zona do euro, especialmente de Portugal, que têm elevada dívida por vencer no curto prazo.

Também as crises ambientais no Japão e militar na Líbia, que pressionam os preços do petróleo, mantêm as atenções dos investidores. Wall Street e os principais pregões europeus registram pequenas baixas, enquanto o dólar se aprecia frente ao euro, que é vendido em torno de US$ 1,4140 no mercado internacional. No Brasil, o dólar permanece praticamente estável, cotado a R$ 1,6630.

A Bolsa de São Paulo (Bovespa) também opera perto da estabilidade, na faixa de 67,6 mil pontos. Na Ásia, houve uma mescla de resultados. Os mercados de Xangai (1,03%) e de Jacarta (1,09%) obtiveram boas altas, enquanto os de Hong Kong e de Seul fecharam no negativo, mas próximos da estabilidade.

Depois de subir quase 5% na véspera, a Bolsa de Tóquio amargou baixa 1,65% em decorrência de realização de lucros, mas também como reflexo do balanço do governo japonês, que estima em US$ 309 bilhões as perdas econômicas por causa do terremoto e do tsunami do dia 11 de março.

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