O dia do presidente americano em solo brasileiro começou por volta das 10h. Barack Obama chegou a Brasília e foi direto ao Palácio do Planalto, onde foi recebido por Dilma Rousseff. Seguindo o cerimonial, Obama passou em revista à tropa militar do Planalto e foi recebido no início da rampa do Palácio pela chefe do cerimonial. Em seguida, o presidente americano subiu a rampa em meio aos Dragões da Independência e encontrou Dilma na entrada do Palácio. Michelle aguardava o marido junto com a presidente brasileira.

Durante uma reunião com a presidente brasileira, Obama foi avisado por um bilhete de um assessor da urgência de uma reposta sobre a crise na Líbia. Ele interrompeu a conversa por instantes e autorizou uma ação americana no país africano.

Depois do encontro, o governo brasileiro ofereceu um almoço a Obama. Na refeição, Dilma Rousseff reafirmou a intenção do país em obter uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. No discurso oficial, após a reunião entre os dois presidentes durante a manhã, Dilma já havia manifestado essa pretensão.

No meio da tarde, Obama fez um discurso para cerca de 400 empresários brasileiros e americanos em um centro de convenções de Brasília. O líder dos EUA foi muito aplaudido ao chegar no local do evento. Depois de agradecer aos organizadores e aos membros do seu gabinete, iniciou um longo discurso sobre as relações comerciais entre os dois países.

— Muitos dizem que o Brasil é o país do futuro, então o futuro chegou — disse Obama.



Logo depois, ele concedeu uma entrevista para jornalistas americanos na Embaixada dos Estados Unidos para comentar a crise na Líbia. Obama confirmou que autorizou uma "operação militar limitada" na Líbia, mas sem avanços por terra.

— Hoje eu autorizei as forças armadas dos Estados Unidos a começarem uma ação militar limitada na Líbia, em apoio ao esforço internacional para proteger civis líbios. Esta ação já começou. Neste esforço, os EUA estão agindo com uma ampla coalizão que está comprometida com a resolução do Conselho de Segurança da ONU — disse.

No final da tarde, Obama, as duas filhas e a mulher Michele ainda voltaram ao Palácio do Planalto para se despedir de Dilma. Lá, foi servido um coquetel que contou com pães de queijo, brigadeiro e sucos de frutas brasileiras.


Por volta das 19h, a família estava a bordo do avião presidencial para embarcar para o Rio de Janeiro. Cerca de uma hora e meia depois os quatro já estavam em solo fluminense. O governador do Rio, Sérgio Cabral, recebeu Obama, que seguiu para um hotel em Copacabana.

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