| 24/02/2011 16h53min
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou nesta quinta-feira que ao menos 30 mil pessoas já fugiram da violência provocada pelos protestos contra Muamar Kadafi na Líbia. A informação, do site G1, é de que a maioria destas pessoas são trabalhadores tunisianos e egípcios.
Ainda de acordo com a OIM, o fluxo de saída da Líbia está aumentando, porém apenas cerca de 325 líbios deixaram o país. A maioria daqueles que se retiram da Líbia são estrangeiros.
Assistência aos imigrantes
A Igreja Católica italiana pediu "a intervenção de toda a Europa para que ajude de forma eficaz os países afetados em primeira linha" pela possível onda de imigrantes provenientes da Líbia depois da revolta nesse país do norte da África. O pedido foi feito pelo cardeal Angelo Bagnasco, presidente da conferência episcopal italiana.
— Uma enorme tragédia está ocorrendo diante de nossos olhos — afirmou o religioso italiano ao solicitar uma resposta "eficaz" de toda Europa.
A situação na Líbia "levará muitas pessoas a abandonar o próprio país para ir para onde puderem, e a Itália é um dos países mais próximos", disse.
— Procuram liberdade, uma vida melhor, pão e sobretudo esperança — assegurou o cardeal, paralelamente a uma conferência.
O ministro italiano do Interior, Roberto Maroni, pediu nesta quinta-feira a seus parceiros europeus que ajudem seu país a fazer frente ao risco de uma crise humanitária "catastrófica". As autoridades italianas temem uma onda de ao menos 200 a 300 mil imigrantes do norte da África caso o líder líbio Muamar Kadafi deixe o poder como consequência da revolta popular que se propaga pelo país.
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