| 22/02/2011 15h33min
Dos R$ 224 bilhões do Plano de Investimento da Petrobras previstos até 2014, R$ 1,9 bilhão está reservado para compras de empresas do Rio Grande do Sul, destacou o presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, em Porto Alegre. Em reunião com empresários e integrantes do governo em Porto Alegre, Gabrielli apresentou as necessidades da Petrobras para os próximos três anos e apontou as dificuldades do Estado na disputa de investimentos da estatal:
— O gargalo da Petrobras no Rio Grande do Sul não é o volume de investimento, e sim a mão-de-obra e as empresas para fornecer. Recursos tem.
Gabrielli disse que falta mão-de-obra qualificada no Estado. Na avaliação do executivo, essa deficiência de pessoal qualificado se deve ao fato de que setor de petróleo e gás tem muito menos tradição no RS do que o setor agrícola. De acordo com o presidente da Petrobras, outro problema é que muitas empresas gaúchas não investem na preparação para disputar os investimentos da estatal porque acreditam que a demanda do setor não compensa o investimento na adaptação às exigências da empresa.
Para contornar esses problemas, Gabrielli incentivou os empresários presentes na reunião a apostar em negócios na área de petróleo e gás:
— O setor tem estabilidade de demanda pelos próximos 30 anos— destacou o executivo.
Estiveram presentes na reunião o governador, Tarso Genro, o secretário do Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, o presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Rosseto. A plateia, de cerca de 150 pessoas, era formada em sua maioria de empresários.
Tarso destacou que o Estado vem tentanto alavancar o setor de petróleo e gás por meio do Programa de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Gás Natural, Petróleo e Indústria Naval do Rio Grande do Sul (PGPIN), da Redepetro e da Câmara Setorial de Petróleo, Gás Natural e Indústria Naval do Estado.
— Foi um avanço termos a visita do presidente da Petrobras para tratar desse tema. Pretendemos ter um crescimento rápido para que o RS consiga chegar perto de 10% do total de compras da Petrobras.
"O setor tem estabilidade de demanda pelos próximos 30 anos", destacou Gabrielli
Foto:
Emílio Pedroso
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