| 12/02/2011 23h16min
O que têm em comum um estudante iraquiano, uma médica palestina, um militar jordaniano e uma escritora egípcia? Se os parâmetros forem visão de mundo, costumes, preferências culturais ou idioma e fé, provavelmente quase nada. Há, porém, por cima da variedade de trajetórias e valores, um ponto de comunhão que nenhum deles deixará de reconhecer: o fato de serem todos árabes.
A ideia de uma nação que une povos da costa atlântica ao Oceano Índico germinou no século 7 d.C., quando tribos da porção ocidental da Península Arábica se lançaram à guerra de conquista. O cimento dessa ideia foi, na maior parte do tempo, o Islã: por alguns intervalos, instituições políticas como califados, sultanatos ou repúblicas árabes; quase sempre, uma vasta teia de convicções, crenças, hábitos, manias, sonhos e frustrações que atende pelo nome de cultura. Essa teia é o conduto que fez e fará as vibrações da revolução no Egito serem sentidas muito além do Nilo.
Mas é difícil prever o resultado desse abalo. Nos últimos dias, protestos semelhantes aos realizados no Egito ocorreram no mundo árabe.
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