| 31/01/2011 09h41min
O movimento contra o regime egípcio convocou uma greve geral por tempo indeterminado e uma passeata de um milhão de pessoas para terça-feira, no início do sétimo dia dos protestos que exigem a renúncia do presidente Hosni Mubarak.
Em entrevista ao Gaúcha Atualidade, o professor de História Contemporânea da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paulo Vizentini, explicou que o Egito passou por um regime autoritário, muito mais que uma ditadura sangrenta. O professor disse que o regime de Mubarak era muito passivo e a situação deve mudar.
— Independente de quem assumir vai haver uma mudança muito grande na região. Se não mergulhar no caos, terá um regime mais assertivo — afirmou.
Vizentini não acredita na possibilidade de um regime islâmico, devido às possíveis alianças que devem ocorrer no país, e destaca que, se isso se concretizasse, o Egito poderia mergulhar no caos.
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