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Árbitro agredido é temporariamente afastado pela CBF

O árbitro paranaense Marcos Tadeu Mafra foi temporariamente afastado do quadro de árbitros da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em virtude da atuação polêmica na partida entre Avaí e América-MG (vencida pelos mineiros por 1 a 0), na noite de terça, dia 1º, na Ressacada, em Florianópolis, na abertura da 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A decisão foi tomada pelo presidente da comissão nacional de arbitragem, Armando Marques.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) solicitou nesta quarta a fita da partida junto à emissora que transmitiu a partida, a Globosat, para analisar as imagens da confusão provocada pelo goleiro Fabiano, do América, que agrediu o árbitro e foi preso pela polícia que fazia a segurança da partida.

Alem das imagens, o relatório do árbitro será importante no processo. Marcos Tadeu Mafra disse que irá repetir na súmula tudo o que relatou na 5ª Delegacia de Polícia de Florianópolis, na madrugada de quarta, onde registrou o boletim de ocorrência.

– Não vai ter um pingo a mais nem um pingo a menos. Não vou relatar nada além do que aconteceu, sou um homem de palavra – prometeu o árbitro, que apresentava ferimentos no braço e no pescoço.

– Fui agredido no rosto, no peito e levei um chute – contou.

Fabiano deverá ser incluso no artigo 228 do Código Brasileiro Disciplinar do Futebol e poderá pegar uma pena de até 360 dias – o mínimo é 60 e ele pode até ser suspenso preventivamente por 30 dias. Além disso, deve responder a um processo na Justiça Comum. Marcos Tadeu Mafra ainda não sabe se irá pedir indenização por lesões corporais.

– Tenho que ver ainda – comentou, na madrugada de quarta, depois de prestar depoimento na 5ª DP.

– Ele disse claramente, está registrado, que foi ofendido primeiro, em sua honra. O Fabiano contou que recebeu duas ofensas, que eu não posso transmitir – comentou o advogado Leoberto Caon, que cuidou do caso a pedido do clube mineiro, e esteve com o goleiro na delegacia.

Fabiano só não ficou preso em Florianópolis porque, como não foi um delito grave (lesões corporais leves), o delegado optou por um termo conciliatório. O inquérito remetido à justiça criminal, o juiz marca uma audiência com a presença do jogador e do árbitro.

– Se houver conciliação, está encerrado. Senão, o jogador vai responder processo criminal – explica Caon.

 

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