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 | 07/06/2011 12h

Doenças do frio aumentam em até 40% durante estação seca

Asma e rinite são as que mais atingem a população

Na estação seca é fácil perceber o aumento de alergias e sintomas alérgicos na população, resultando em um crescimento de até 40% na incidência de doenças respiratórias. De acordo com Jaime Rocha, infectologista do Frischmann Aisengart , diversos fatores podem explicar o quadro. “A diminuição da umidade do ar e o próprio frio podem funcionar como um irritante para as vias aéreas, além ainda da inversão térmica, que é responsável pelo acúmulo de poluentes na atmosfera”.

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Além de fatores climáticos, que por vezes são determinantes no surgimento de doenças, existem ainda agentes desencadeantes chamados alérgenos. Quando indivíduos sensíveis entram em contato com esses agentes – ácaros, baratas, fungos, fumo e poluentes – a resposta alérgica é imediata.

“É preciso atenção para que não só o clima contribua para o surgimento das alergias, mas também os alérgenos, que podem ser encontrados ainda quando em contato com animais, fungos e poeira domiciliar”, explica.

Entre as alergias mais comuns, estão a asma, rinite, bronquite e sinusite. A asma se caracteriza pela presença de inflamação e obstrução reversível das vias aéreas e as principais manifestações clínicas são a tosse, falta de ar, dor, chiado ou aperto no peito. Já a rinossinusite alérgica, mais conhecida como rinite, é uma inflamação do nariz e estruturas adjacentes ocasionada pela exposição aos alérgenos, caracterizada por espirros em salva, coriza, prurido nasal e congestão nasal.

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Asma e renite
Tanto a asma quanto a rinite são doenças com determinação genética influenciada por fatores ambientais. No Brasil, a asma frequentemente é confundida com a bronquite que consiste, em termos gerais, na inflamação dos brônquios, podendo ser ocasionada por infecções, agentes irritantes e alergia. Da mesma forma a sinusite é a inflamação dos seios da face apresentando diversos agentes infecciosos desencadeantes.

O que fazer para evitar alergias
- Forre colchão e travesseiro com capa impermeável; Retire tapetes e carpetes da casa, principalmente do quarto do paciente;
- Limpe a mobília da casa com pano úmido com frequência superior a uma vez por semana;
- Retire as cortinas substituindo-as por persianas, que são facilmente limpas com pano úmido ou, em caso de cortinas de tecido leve, lave-as a cada 15 dias, no máximo;
- Mantenha sempre a casa arejada e ensolarada; Evite estofados recobertos com tecido;
- Os aspiradores de pó utilizados devem possuir filtro HEPA;
- Evite ter animais de pelo como cão, gato e outros ou evite a presença dos mesmos dentro de casa ou no quarto do paciente;
- Não fume dentro de casa;
- Cobertores devem ser substituídos por edredons que possam ser lavados quinzenalmente;
- Evite, no quarto do paciente, objetos que acumulem poeira como livros, revistas, brinquedos de pelúcia, caixas e quadros;
- Evite cheiros fortes no domicílio como de tintas, solventes, inseticidas, produtos de limpeza etc.

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