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 | 20/05/2011 14h14min

Entenda a diferença entre usar o FGTS para financiamento e obter uma carta de crédito FGTS

Modalidade atende a famílias com renda de até R$ 4,9 mil que querem comprar imóvel ou terreno para construir

Existem algumas confusões quanto a usar o FGTS para comprar a casa própria através da Caixa. Os enganos acontecem porque o nome do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aparece em duas situações. A primeira é usar o FGTS da pessoa que está comprando um imóvel, ou seja, o total depositado pelo empregador mensalmente na conta do interessado para abater o valor ou dar de entrada. A outra é a Carta de Crédito FGTS, uma modalidade de financiamento habitacional que usa os recursos do fundo, ou seja, uma parcela do montante recolhido de todos os brasileiros.

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Para conseguir uma Carta de Crédito FGTS, há uma série de pré-requisitos, mas o que conta, primeiramente, é o valor total do financiamento e a renda familiar do comprador. A partir desses dados são calculados o número máximo de prestações e a taxa de juros, por exemplo. Quem não se enquadra na Carta de Crédito FGTS mas quer comprar um imóvel de até R$ 500 mil também pode tentar a Carta de Crédito SBPE, que tem juros um pouco mais altos mas ainda está incluída no SFH - o Sistema Financeiro da Habitação, que garante juros de no máximo 12% ao ano para financiamentos imobiliários.

O que é a Carta de Crédito FGTS
A Carta de Crédito FGTS é uma modalidade de financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF) que utiliza recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Isso significa que o montante recolhido por todos os brasileiros forma uma grande conta, de onde sai o dinheiro emprestado pela CEF nesses casos. O que determina se o comprador do imóvel vai conseguir esse tipo de financiamento é a renda familiar e o valor que está sendo pedido.

:: Como usar o FGTS para comprar o seu imóvel?

Esses números dependem da cidade onde a pessoa está - em municípios menores, os tetos são mais baixos - e em que se vai empregar o dinheiro emprestado. Há quatro opções de uso:

1) comprar imóvel novo ou usado;
2) construir - com ou sem comprar o terreno;
3) reformar ou ampliar a casa;
4) comprar materiais de construção.

Teto depende de número de habitantes da cidade
O valor máximo para quem vai comprar imóvel pronto (novo ou usado) depende do número de habitantes da cidade onde a pessoa mora. Em Porto Alegre, por exemplo, onde moram 1,4 milhão de pessoas, o máximo é de R$ 150 mil. Já em Florianópolis, que tem menos de um milhão de habitantes, o teto é de R$ 130 mil.

:: Imobiliárias em Curitiba

Esse último valor é o mesmo aplicado a cidades como Pelotas (RS) e Blumenau (SC), que têm mais de 250 mil habitantes, ou Canoas (RS) e Palhoça (SC), que integram as regiões metropolitanas das capitais gaúcha e catarinense. Já em municípios como Passo Fundo (RS) e Criciúma (SC), onde moram cerca de 184 mil e 192 mil pessoas, respectivamente, o imóvel deve custar até R$ 100 mil para que o comprador consiga a Carta de Crédito FGTS.

:: Imóvel novo ou usado? Qual é melhor?

Para reforma, R$ 80 mil
Para quem pretende usar o financiamento da Caixa para reformar o imóvel próprio ou para comprar materiais de construção, a Caixa empresta no máximo R$ 80 mil. Esse valor vale para qualquer cidade do Brasil, independe de quantos habitantes tiver.

Renda familiar
Além do valor do imóvel ou terreno, a renda familiar também influencia no total financiado pela Caixa. Em capitais e suas regiões metropolitanas, assim como em cidades com mais de 250 mil habitantes, a família deve ganhar entre R$ 465 e R$ 4,9 mil por mês para conseguir uma Carta de Crédito FGTS. Nos municípios menores, a renda mensal não pode passar de R$ 3,9 mil. Dependendo da renda e do valor da Carta de Crédito FGTS, variam também a taxa de juros e o número de parcelas em que o financiamento será pago.

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Outras opções de financiamento
Famílias cuja renda somada é maior que R$ 4,9 mil ou que querem imóveis com valor mais alto de R$ 120 mil – mas abaixo de R$ 500 mil – podem optar pela Carta de Crédito SBPE (Sistema Brasileiro de Popança e Empréstimo).

Fonte: Pense Imóveis

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