De 3 a 8 deste mês, representantes de vários países se reuniram para mais uma rodada de negociações sobre as mudanças climáticas, em Bangcoc, na Tailândia. Foi o primeiro encontro depois da COP-16, realizada no fim do ano passado, em Cancún (México). Como anda ocorrendo em todas as reuniões do clima, os negociadores saíram do evento em Bancgcoc decepcionados: nada do que foi acordado em Cancún foi à frente, e os países com visões diferentes sobre os problemas e as soluções apenas concordaram em terem essas diferenças. A próxima reunião ocorrerá em Bonn, na Alemanha, em junho. Elas são preparatórias para a COP-17, que será realizada na África do Sul no fim do ano.

Você pagaria?

No meio dessas conversas, o International Institute for Environment and Development fez uma sugestão para ajudar na adaptação aos impactos das mudanças climáticas. A entidade publicou um trabalho em Bangcoc recomendando a cobrança de uma pequena taxa em voos internacionais, o que arrecadaria anualmente US$ 10 bilhões para lidar com possíveis desastres ligados ao problema, como os que sofreriam países como a própria Tailândia, onde as enchentes afetariam milhões de pessoas com o aumento do nível do mar. As taxas seriam de US$ 6 (R$ 9,5) para a classe econômica e US$ 62 (R$ 96,4) para a executiva.

E aí, você pagaria essa conta por uma causa nobre?