Já que não dá para passar pela Páscoa sem pelo menos um deslize no cardápio, vale a pena cometer esta "infração" sabendo que os danos não serão grandes. A oferta abundante de ovos de chocolates e o menu tradicional do feriadão podem provocar algumas alterações no organismo.

Confira as dicas da nutricionista Fúlvia G. Harazabedian para não exagerar na farra do coelhinho:

:: Prefira chocolate amargo ou meio amargo – O chocolate amargo possui flavonóides epicatequina e ácido gálico, que são antioxidantes que ajudam a proteger os vasos sanguíneos, prevenir câncer e promover a saúde do coração. Para quem não gosta muito do sabor do chocolate amargo, pode ser consumido o meio amargo, ele proporciona quase os mesmos benefícios. Mas atenção: o consumo deve ser moderado.

:: Observe na embalagem o valor nutricional – O ovo de Páscoa contém teor muito elevado de gorduras e açúcares, deve ser um consumo moderado, já que em pequenas quantidades de chocolate pode-se ultrapassar a recomendação diária desses nutrientes. Observe sempre os rótulos.

:: Não se engane pelas versões diet – As versões diets não possuem açúcares, porém podem conter grande quantidade de gorduras. Portanto, novamente, fique sempre atento ao rótulo, que deve conter essa informação.

:: Consuma peixe, principalmente o bacalhau – Alimento muito consumido na Páscoa, o bacalhau além de muito saboroso é de fácil digestão. E mais que isso, possui nutrientes como minerais (ferro, fósforo e magnésio), vitaminas (A, D, E e niacina) e tem baixa taxa de colesterol e gordura. Ele também é considerado uma boa fonte de ácido graxo polinsaturado, o ômega 3, ácido graxo que favorece o desenvolvimento do sistema imunológico, contribui para a redução dos níveis de colesterol e triglicérides, ajudando também na redução das doenças cardiovasculares e dislipidemias. 

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Mas, atenção: como este alimento é rico em sal, pessoas que possuem hipertensão, a conhecida “pressão alta”, devem ter cuidado com a quantidade no consumo.

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