A tecnologia dos novos equipamentos e o estilo de vida da família atual aumentaram as exigências de funcionalidade, estilo e sofisticação da cozinha.

Antes a moradia havia sido reformada em outras áreas, mas nunca tinha passado por uma atualização na zona de serviço – de 51,5 metros quadrados, incluindo até a lavanderia, de 14 metros quadrados –, desde a construção. Os arquitetos Daniela Zaffari e Geraldo Faria, lembram a preocupação dos clientes com a funcionalidade e a robustez da nova cozinha, pelo uso intensivo previsto para os empregados da casa. A reconfiguração da proposta para a área de 17 metros quadrados, originalmente tonalizada com a predominância do laranja, inclui a importante mudança da posição do setor de cozimento:

– A mesa de refeições associada ao fogão de ilha aproxima os equipamentos e ajuda a organizar a circulação entre o interior e exterior da casa – ressalta Daniela.

A cozinha quarentona ganhou, junto com toda a área de serviço da residência, atualização funcional e estética para se enquadrar dentro das novas exigências da vida cotidiana

Outra alteração nos padrões da proposta de 40 anos atrás: rebaixamento de gesso acartonado, adotado com vantagens práticas. – O gesso acartonado permitiu, além da rapidez na execução, que fosse feita iluminação difusa através de placas de acrílico – ensina a arquiteta.


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Poucos materiais propiciam neste projeto uma composição formal harmônica. Para sintonizar com a proposta limpa, a fábrica do mobiliário modulado, escolhido no padrão cinza e branco, retirou molduras e tampos de acabamento que estariam presentes em um projeto convencional. Os armários aéreos foram definidos em branco para conferir leveza ao espaço. Daniela explica que os painéis de laminado em alumínio se encarregam de quebrar a banalidade do revestimento da parede.

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A mesma linguagem marca a lavanderia e as outras dependências de serviço da casa, com materiais de acabamento idênticos aos da cozinha, para manter a uniformidade entre os espaços. Nas paredes, porcelanato branco acetinado 30cm x 60cm com rejunte epoxi, no piso, porcelanato cinza polido 60cm x 60cm e nos tampos, granito preto. Além da cuba, até a lixeira de tampo entra na proposta afinada, em aço inox acetinado.

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Coifa é básico
Para conviver no ambiente de preparo dos alimentos, coifa virou item básico, porém sofisticado, nas cozinhas contemporâneas. Antes de escolher, é preciso se informar sobre duas questões: o momento propício da instalação e como escolher o modelo ideal.

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> Quando instalar – Apesar de a coifa poder ser instalada com a cozinha pronta – em casa ou apartamento –, o momento ideal é antes de realizar os acabamentos no gesso, em função do diâmetro dos dutos que o produto requer. Os dutos de exaustão determinados pelos fabricantes europeus devem ter diâmetro mínimo de 15cm podendo chegar, no caso de coifas de alto desempenho, a 25cm.


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> Como escolher o modelo – A opção começa por avaliar o tamanho e o tipo de ambiente: em um loft, a integração determinará potência e design de peça diferentes dos indicados para uma cozinha compartimentada. Necessidade de um modelo de parede ou ilha também varia conforme o projeto arquitetônico e a disposição dos eletroeletrônicos no espaço – a dimensão do cooktop ou fogão impacta no tamanho e na potência da coifa.

Naturalmente hábitos e costumes gastronômicos (fritura de carnes, peixes e derivados, grelhados em geral e cozinha tailandesa) devem ser considerados. Esses dados são importantes para determinar a vazão e o desempenho.

Outro fator importante a ser considerado é o nível de ruído do equipamento, principalmente quando o cozinheiro ou gourmet compartilha o ambiente com os comensais. Há coifas silenciosas, como um split, com a motorização do lado externo, caso do modelo da foto.

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Fonte: José Fernando Gay, da EXS Eletrodomésticos

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