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 | 12/04/2010 15h55min

Veja quais são os rumos do mercado imobiliário na capital paranaense

Em constante crescimento, Curitiba deve manter valorização média de 14% nos imóveis nos próximos anos, seguindo segmentação entre os bairros

O cenário para o mercado de imóveis em Curitiba é promissor. Os imóveis devem manter uma valorização média de 14% este ano e nos próximos; além disso, tanto para os econômicos como para os de alto padrão, o incremento no valor do metro quadrado é certo. Cada região da cidade deve seguir um ritmo diferente de crescimento. Destaque para os bairros da região sul, como Portão, CIC, Sítio Cercado e Pinheirinho. E, no outro extremo, para os da região norte, como Santa Cândida e Barreirinha. Nestes, a concentração de imóveis econômicos é maior.

Mas o segmento de alto padrão também vem mostrando que a tendência é se desenvolver a passos largos. Destaque para as regiões do Ecoville e Cabral (incluindo nesta os bairros Alto da Glória e Juvevê). O Ecoville é peculiar, já que vem passando por intenso processo de valorização nos últimos anos. Para se ter uma ideia, o metro quadrado por lá passou do preço médio de R$ 1,4 mil em 2003 a R$ 2,3 mil no ano passado – uma valorização de 65% em seis anos, segundo dados da Ademi-PR.

A região do Cabral também é uma das mais promissoras da cidade para o setor. A valorização média dos imóveis nos últimos anos foi da ordem de 85%. De acordo com o engenheiro Hugo Peretti Neto, diretor geral da Construtora Hugo Peretti, nessa área a velocidade de venda é uma das mais interessantes da cidade. “São bairros tradicionais e altamente atraentes aos compradores”, afirma. Os imóveis da construtora valorizaram acima da média da região – um incremento de 103% no valor dos apartamentos. O encarecimento dos terrenos nos últimos anos, aliás, é fator decisivo para a valorização dos imóveis. Eles ficaram cada vez mais escassos nos bairros mais nobres e, por isso, se tornaram caros nos últimos anos, acima de um patamar real de mercado. Os valores, porém, vêm se acomodando de 2008 para cá. “Mas isso não impede que algumas áreas ainda apresentem taxas consideráveis (de valorização), principalmente as que tiverem novidades mercadológicas, ou seja, lançamentos imobiliários”, ressalva Hugo Peretti.

Panorama Geral
O andamento do mercado imobiliário em Curitiba é reflexo do acontece no cenário macro. No Brasil, o segmento vai bem, obrigado. Ou melhor, continua indo bem, e tende a melhorar. Passou tranquilamente pela era pós-crise e, em 2009, viu instituições públicas e privadas investirem quantias vultosas na atividade imobiliária, principalmente por meio de financiamentos. Construtoras e incorporadoras também não param de injetar recursos em novos empreendimentos. E, embora as obras não cessem e a oferta de imóveis aumente, o segmento não perde valor de mercado.

Traduzindo para o cenário local, pode-se dizer que toda a cidade de Curitiba está bastante valorizada – embora a capital paranaense ainda conserve preços mais baixos que outras capitais com renda per capita semelhante, como Porto Alegre e Belo Horizonte. O presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), Gustavo Selig, afirma que a média de valorização dos imóveis em Curitiba no ano passado, de 14%, deve ser seguida este ano. De acordo com o analista de mercado Rodrigo Barros, atualmente 5% da população da capital está se deslocando para outras regiões - boa parte para bairros da região norte, principalmente Santa Cândida e Barreirinha, mas também para o Sítio Cercado, Pinheirinho, CIC e Portão, no outro extremo. “É uma cidade que tem dinâmica rara, resultado de planejamento urbano que, historicamente, foi sempre continuado. Tal fato, somado ao bom nível de equipamentos urbanos e paisagismo com bom volume de árvores, nos dá a dimensão do que poderá ocorrer nos próximos anos.”

Os imóveis econômicos devem ser os responsáveis por expandir as fronteiras do município, principalmente na região da Cidade Industrial; alguns novos pontos da cidade começam a despontar para o alto e médio padrão, como Mercês e Seminário. E o Centro e entorno deverão receber novos empreendimentos voltados para a vida prática, com menor área útil e mais atributos de lazer.

Fonte: MaxPress Assessoria de Imprensa

Divulgação / 

Edifício Santos Dumont, da Construtora Hugo Peretti, localizado no Ecoville. Segundo a Ademi, a região teve valorização de 65% em seis anos
Foto:  Divulgação


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