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 | 24/03/2010 14h59min

O topete da mulher curitibana ainda está em alta?

Cabeleireiro garante que penteado faz parte do passado

Curitiba é conhecida por seus muitos mitos e manias. Tem aquela história de que há quatro estações num dia só, de que os curitibanos fazem fila para tudo, a tal história de pegar o mesmo ônibus todo dia, no mesmo horário, e não dar bom dia para o cobrador, de chamar salsicha de “vina”, estojo de “penal” e por aí vai. Mas um mito que ainda falam que pertencem às curitibocas é o do topete. Afinal, as mulheres daqui ainda fazem penteados buscando ressaltar aquele topetão no cabelo? Fomos em busca de uma justificativa e resposta pra você!

Quem lançou essa moda do topete foi a atriz Luiza Brunet. “Ela saiu na capa da revista Desfile, na década de 80, acho, com um cabelo super curtinho, todo atrás da orelha, e com um topete bem grande. Aí, as curitibanas viram aquilo e gostaram, aderiram à moda”, conta o cabeleireiro Luiz Pedro de Lima Santos, que trabalha no Torriton há 11 anos, já tem uma clientela fixa e garante que a busca por esse tipo de penteado não existe mais. “As mulheres não usam mais topete hoje, salvo raras exceções. É bem esporádico que acontece. Isso já é bem passado mesmo. Só se tem uma festa à fantasia, um brega e chique, aí sim!”, garante.

A revista circulava nacionalmente e baseando-se também no mito de que, o que for testado em Curitiba dá certo para o resto do país, a moda se espalhou por aqui. “A mulher curitibana é mais vaidosa, elegante e sempre quer lançar moda, algumas com certo exagero, claro”, conta.

Luiz ainda lembra que quando vai ao Rio de Janeiro, por exemplo, os colegas perguntam: “e como vão suas clientes patricinhas de Beverly Hills?”, diverte-se o cabeleireiro.

 

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