| 09/10/2009 14h35min
A Brigada Militar pretende utilizar armadilhas fotográficas e comuns para localizar animal que assusta moradores da Estrada da Branquinha, em Viamão. A polícia ambiental passou quatro horas no mato na noite de quinta-feira e outras duas na manhã desta sexta, mas ainda não localizou o animal.
— Vamos continuar monitorando a área, mas não há nenhum sinal concreto de que se trata do bicho A ou B. Depois de um levantamento, percebemos que o uso de armadilhas fotográficas é viável porque o animal vai mais de uma vez no mesmo local — afirma o capitão Rodrigo Gonçalves dos Santos, comandante da Cia de Policiamento Ambiental da Área Metropolitana.
Veja o vídeo com imagens das buscas:
Santos informou que também serão usadas armadilhas comuns na captura. Segundo o capitão, hoje e no fim de semana a BM fará apenas o monitoramento da área porque o Ibama não conta com a armadilha fotográfica na superintendência do RS. O plano é utilizar o equipamento assim que for possível obtê-lo.
— Está praticamente descartada a possibilidade de identificação apenas pelo rastro. Há muitos cães no local e não é possível detectar com clareza as pegadas do animal.
A superintendência do Ibama no RS informou ainda não ter recebido o pedido da armadilha fotográfica. O instituto não possui o equipamento em sua sede no Estado. Para obter a armadilha, a BM poderá pedi-lo à Fundação Zoobotânica. Ainda de acordo com a superintendência, o Ibama autorizaria o uso e acompanharia as buscas ao animal desconhecido.
Na quinta-feira, dois policiais
ambientais fizeram buscas pela mata a partir das 21h com espingarda calibre 12 com munição não-letal e lanterna. Na primeira incursão, o soldado Alfeu Cesar Colussi disparou duas vezes ao perceber que o animal se aproximava. O morador Gianilson Esteves dos Santos acompanhou as buscas. Ao retornar para a casa de Gianilson, eles ouviram novos rugidos e barulho de galhos quebrando e entraram novamente na mata. O animal voltou a se aproximar e Colussi precisou disparar uma terceira vez para afastá-lo e manter a segurança do grupo.
Os moradores da Estrada continuam assustados.
— Na hora que eles estavam saindo da mata, ouvimos um barulho de rugido e de galhos quebrando. Até quebrei o pote de café que tinha na mão. Faz sete dias que não consigo dormir — contou a mulher de Gianilson, a dona de casa Glória Santos.
Policiais ambientais precisaram atirar três vezes com munição não-letal para manter a segurança do grupo
Foto:
Ronaldo Bernardi
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