| 09/07/2009 15h55min
Quando chega a noite, depois de ter trabalhado o dia inteiro, Anderson Machado da Silva, 36 anos, inicia uma nova jornada. Para pegar um ônibus e enfim chegar em casa, ele precisa caminhar cerca de 20 minutos até encontrar uma passarela que o possibilite atravessar a Avenida Ipiranga, na Capital, com segurança.
A caminhada se faz necessária, pois a ponte localizada em frente ao prédio onde Anderson trabalha, na altura do número 6113 da via, está interditada há mais de um mês. A estrutura de madeira estava prejudicada pelo intenso fluxo de pessoas no local e ameaçava cair.
— A ponte estava realmente com problema. Mas precisamos de uma solução. Queremos a reforma ou algo novo, de melhor qualidade. Nas redondezas, há bairros com grande quantidade populacional que usavam a passarela — explica Anderson.
A ponte é necessária, pois há
paradas de ônibus nos dois lados da via e, na
parte central, o arroio impede a passagem de pessoas. De acordo com Adriano Stern, 41 anos, que também trabalha em frente a ponte, idosos e crianças são os maiores prejudicados com a interdição.
— Aqui passa gente de todas as idades. Estudantes e idosos precisam caminhar muito para pegar o ônibus. Acho que a passarela tinha mesmo que ser interditada, mas quando isso ocorresse, eles já tinha que iniciar a construção de uma nova — opina.
Para dificultar ainda mais a vida dos pedestres, a sinaleira que fica a poucos metros da ponte também está desativada.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), o órgão já iniciou o processo de contratação de uma empresa para a execução do serviço. Estão sendo analisadas duas possibilidades: o reparo na estrutura atual ou a construção de uma nova passarela. Não há previsão para o início das obras.
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