| 18/05/2009 10h21min
Alunos, professores e comunidade da Rua Santana protestaram na manhã desta segunda-feira contra a violência no trânsito na altura da esquina com a Rua Luiz Manoel, no bairro Santana, em Porto Alegre. Eles pedem a instalação de uma faixa de segurança, pelo menos, mas o ideal seria uma sinaleira sonora e o rebaixamento da calçada, já que na área funciona uma escola para pessoas com necessidades especiais, o Serviço de Capacitação Profissional (Secap). O outro estabelecimento é a Escola Estadual de Ensino Fundamental Ildefonso Gomes. Na região já foram registrados atropelamentos de estudantes.
— Já encaminhamos recurso à EPTC, faz mais de um mês e meio — afirmou o professor do Secap Samuel Vieira da Silva, 31 anos.
O problema é que na entrada ou saída do Secap é preciso passar pela área perigosa, segundo Silva. A professora Eliana Maria Jongh
Pinheiro, 51, relatou que no mínimo três
alunos foram atropelados nos últimos anos, além de outros casos menos graves de choques contra automóveis. Ela disse que há quase cinco anos viu o estudante Luiz Gustavo Dall'Ago, 51, ser jogado por cima de um carro. Dall'Ago tem déficit intelectual e quebrou o joelho no acidente. Ele contou que ficou um dia no Hospital de Pronto Socorro e mais 15 em recuperação.
— Tive que socorrer o aluno. Um outro que também foi atropelado não voltou mais à escola, por causa da dificuldade de atravessar a rua — relatou Eliana.
Agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) estiveram hoje no local avaliando o fluxo de veículos. A assessoria de imprensa do órgão informou que o melhor seria colocar uma sinaleira. A questão será avaliada pelos técnicos da EPTC.
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