| 08/03/2009 19h13min
Falando em tom de desabafo após a derrota para o Santa Cruz por 3 a 2 na tarde deste domingo, nos Plátanos, o técnico Celso Roth assumiu parte da culpa pela má campanha na Taça Fabio Koff, segundo turno do Gauchão, - o time da Capital tem apenas um ponto em seis disputados. Porém, não deixou de reafirmar que a prioridade do grupo no primeiro semestre é a Copa Libertadores.
– Gauchão virou o campeonato mais importante do mundo. E não é. Não estou desdenhando, mas não é. Desde o início dizemos que nossa prioridade no primeiro semestre é a Libertadores – disse o técnico.
– Estamos entre a cruz e a espada. Fizemos de tudo no primeiro turno para ganhá-lo, não conseguimos, mérito do Inter. E no segundo vamos ter vários momentos para administrar: joga um time, recupera outro. Estamos assim, isso não é justificativa, mas é assim que estamos há mais de mês – completou Roth.
Leia alguns dos principais trechos da entrevista:
Mau momento no Gauchão:
– Sabemos da situação no Gaúcho, sabemos do risco que estamos correndo. Temos risco de lesão: o Réver jogou 45 (minutos), o Maxi López jogou mais de 45 e não devia. São estas coisas que acontecem e que estamos administrando. Saímos na frente, depois tomamos gols em erros individuais e coletivos. Isso é o futebol gaúcho.
Críticas da torcida:
– A direção sabe muito bem como estamos trabalhando. O torcedor é assim mesmo: tem suas razões, quer ganhar tudo o que for possível, só que há dificuldade. Temos um grupo reduzido, alguns foram poupados, o Santa Cruz jogou bem, nós não tivemos a
qualidade para ganhar o jogo. Ao torcedor do Grêmio que grita, saiba que a prioridade é
nosso jogo de quarta-feira. Vamos ver se fazemos um bom jogo lá.
Desgaste e maus resultados:
– Sempre tem desgaste. Não sou só eu. É difícil colocar na cabeça dos jogadores as duas competições. É difícil para eles também. Temos de priorizar e colocar na prática isso. Nós todos erramos, na vitória ou na derrota, eu disse isso no Gre-Nal. Quando não se tem uma sequência de resultados positivos é isso o que acontece (as críticas). O torcedor é passional.
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