| 08/03/2009 01h08min
Se Maxi López marcar tantos gols pelo Grêmio quanto o número de vezes em que ele e sua mulher, Wanda Nara, estamparam capas de revista na Argentina, a torcida pode ir encomendando as faixas do tri da Libertadores. A popularidade de Roger e Deborah Secco, último casal celebridade do futebol gaúcho, beira o esquecimento perto do frenesi dos hermanos por qualquer movimento de Maxi e Wanda. Ele estreia neste domingo, contra o Santa Cruz. Mas e ela: quem é, afinal, esta mulher que hipnotiza por onde passa?
Bem, Wanda Nara é uma bela e vigorosa vedete do teatro de revista argentino. Loira, 22 anos, 1m71cm, sorriso de abrir portas. No Brasil, o gênero tornou-se popular a partir do final do século 19. Eram espetáculos com muito luxo, mulheres em trajes sumários cantando e dançando em cenários grandiosos. Até morrer por completo nos anos 60, o teatro de revista produziu vedetes famosas. Como Virgínia Lane. Que, dizem, teve um ardente romance com o então presidente Getúlio Vargas. Um romance que
fez a estrela
de Virgínia brilhar como nunca.
Na Argentina, o teatro de revista persiste até hoje com força, mídia e interesse de público. Wanda, que aos três anos já participava de campanhas de roupas infantis, é produto desta indústria. Ela e a irmã, Zaira, também vedete e casada com jogador – o uruguaio Diego Forlán, do Atlético, de Madri.
Wanda virou febre em um episódio parecido com o de Virgínia. O suposto romance teria sido com Maradona, a quem os argentinos só faltam canonizar. No verão de 2006, Wanda — antes de conhecer Maxi, vale lembrar — teria tido um efêmero enlace com “El Diez”. Maradona negou. Ela não disse nem que sim, nem que não. Talvez nem adiantasse confirmar ou negar naquela altura do campeonato, tal a volúpia das revistas de celebridade pela história. Mais adiante, enfim, ela negou. O fato é que as fofocas em torno do romance alçaram Wanda às manchetes.
Vale o mesmo para as declarações de que seria virgem. Era para ser só uma brincadeira,
a criação de um personagem. Virou
polêmica.
Vieram desfiles, espetáculos, editoriais de moda e reality shows. Então, conheceu Maxi López. Em maio de 2008, estavam casando, com emissoras de TV transmitindo ao vivo da porta da igreja. Na união civil, houve tumulto na porta no cartório de Belgrano.
— Por enquanto, não estou trabalhando. Minha preocupação é apenas o meu filho Valentino – diz Wanda, lembrando que tudo aconteceu muito rápido na sua vida. — Assim que for possível, pretendo recomeçar. Algumas agências de modelos daqui do Brasil já entraram em contato. Gostaria de desfilar e fazer algumas campanhas aqui.
Há 15 dias em Porto Alegre morando em um hotel, Wanda mudou-se com Maxi para um condomínio fechado na sexta-feira. Passa a maior parte do tempo dedicando-se ao primeiro filho, Valentino, de um mês e meio. Já foi ao Olímpico, mas não saiu da camionete Mercedez-Benz. A imprensa argentina segue no seu encalço. Desembarca na Capital esta semana um fotógrafo argentino
escolhido por ela para clicá-la. As fotos
são para a revista Caras de lá.
— Sou uma pessoa sociável. Faço amigos rapidamente. Se me adaptei na Rússia (Maxi estava no FC Moscou), imagine aqui, com o clima agradável de uma cidade acolhedora. E Buenos Aires está a uma hora de avião. Fui muito bem recebida. Acho que será mais tranquilo ir ao cinema ou ao restaurante aqui do que em Buenos Aires — calcula a loira.
— Não diria que ela ou ele são celebridades — explica o diretor de uma conceituada revista do gênero da Argentina, também publicada no Brasil. – Duas pessoas famosas juntas, isso sim despertou o interesse do público: a união de um jogador de futebol com uma modelo de carreira meteórica, que conquistou o seu espaço através da sensualidade.
Se a fama da dupla se traduzir em gols para o Grêmio, os problemas de ataque do técnico Celso Roth podem estar com os dias contados.
Wanda e Maxi se casaram em maio do ano passado, em cerimônia com direito a flashes ao vivo de emissoras de TV
Foto:
Arquivo pessoal
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