| 05/03/2009 23h06min
Apesar dos protestos da torcida no empate do Grêmio em 1 a 1 com o Ypiranga, na noite desta quinta no Estádio Olímpico, pela rodada de abertura do segundo turno do Gauchão, o assessor de futebol André Krieger não deu nenhum sinal de que Celso Roth saia do clube. Após o jogo, o dirigente lembrou que, no ano passado, o treinador também sofreu pressão para sair, mas permaneceu e participou do vice-campeonato brasileiro.
– Peço mais uma vez calma ao torcedor, como pedi em abril do ano passado, quando assumi o departamento de futebol após dois fracassos sucessivos. Naquela oportunidade, a permanência do Celso também foi contestada e o decorrer do Campeonato Brasileiro comprovou que estávamos certos – disse Krieger.
O dirigente acredita que uma mudança no comando técnico da equipe não seria positiva para o Grêmio. Ainda assim, ele não tirou a razão dos torcedores que pediram a saída de Roth em frente ao vestiário gremista após o empate desta quinta.
– Temos de ter um crédito com o nosso torcedor, que está reclamando com absoluta razão, porque saiu de casa com chuva esperando ver aqui um bom futebol, mas, infelizmente, não foi o que apresentamos. Nós mesmos esperávamos mais e também saímos frustrados. Agora, não creio que mudança de treinador neste momento seja o melhor para o Grêmio – declarou.
O diretor de futebol do Grêmio, Luiz Onofre Meira, poupou Celso Roth das críticas. Para ele, a responsabilidade pelas má atuações do time têm de ser divididas entre comissão técnica e jogadores.
– Nós temos um problema em que o "todo" do Grêmio não está funcionando. Não podemos atribuir isoladamente ao treinador, mas também à parte técnica e o estado anímico do jogador para superar seus adversários. É o conjunto que precisa ser trabalhado – explicou.
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