| 02/03/2009 15h32min
No intervalo do jogo contra a Chapecoense, no Índio Condá, o Avaí já perdia por 3 a 1. Mas o que mais surpreendeu foi que a derrota não ficou neste placar. O Leão, como de costume, partiu para cima, mas só o que conseguiu foi dar ao adversário vantagem ainda maior. Perdeu por 5 a 1 fora de casa e acionou um sinal de alerta no clube no que diz respeito à sua ofensividade.
Após a partida, avaliando a atuação dos seus jogadores e também a sua, como técnico, Silas refletiu e admitiu: os méritos foram todos do adversário.
— Não começamos bem, eles estiveram melhores. Com 30 segundos de jogo, o Cazarine quase abriu o placar. Sofremos o gol e fomos para cima, quando equilibramos o jogo, mas em duas bolas altas no primeiro tempo acabamos perdendo o jogo. É mérito deles — destacou.
Como de costume, no intervalo Silas conversou com os jogadores e, claro, mudou o time. Alterações em posições, mudanças táticas. Tirou um zagueiro, colocou um meia,
trocou a ala, mas não teve jeito. Resolveu,
então, ousar. Ele sacou o lateral Medina para promover a entrada de William, no intuito de tornar o time mais ofensivo e buscar ao menos diminuir a vantagem do Verdão.
Foi o suficiente para ver sua mudança ser criticada ainda mais, já que, depois da substituição, sofreu os outros dois gols.
— Tirei o Medina porque ele já tinha um amarelo e era hora de abrir o time — justificou.
Agora, o Avaí mira a próxima rodada, quando recebe o Criciúma, dia 8, às 16h, na Ressacada, em mais um clássico catarinense. Para a partida, Silas poderá ter a baixa do zagueiro Rafael, que saiu de campo no domingo com suspeita de estiramento na panturrilha. Arlindo Maracanã tomou o terceiro amarelo e está fora do clássico.
Matéria corrigida às 16h57 de 04/03/2009.
Avaí deixou espaços no segundo tempo e sofreu outros dois gols para encerrar a vitória por 5 a 1 do Verdão
Foto:
Raquel Heidrich
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