| 16/02/2009 03h52min
A vitória de domingo sobre o Caxias não serviu apenas para consolidar a superioridade absoluta na Chave 1 do Gauchão, com 20 pontos em 24 disputados. A novidade é que a goleada de 5 a 1 aponta para uma realidade evidente no Inter do técnico Tite.
São tantas as opções oferecidas pelo grupo que é bom o torcedor esquecer a máxima dos 11 titulares na ponta da língua. A ideia é montar uma base. Mexer conforme as circunstâncias. Mesmo que isso signifique deixar no banco gente graúda, como é comum na Europa.
O goleador do Gauchão com sete dos 19 gols marcados pelo Inter, contando os dois de ontem sobre o Caxias, Taison, que jogou o primeiro tempo como meia, admite:
— Me sinto melhor como atacante. Jogo onde precisar, mas prefiro ao lado do Nilmar.
Alex por exemplo, pode até ser reserva — como no segundo tempo do Gre-Nal — e ontem atuar o jogo inteiro de duas maneiras distintas. No primeiro tempo, foi atacante, com Nilmar. No segundo,
esteve mais recuado, invertendo de papel com
Taison. Vale o mesmo para a dupla de volantes. Tite preferiu testar Magrão como o primeiro homem de marcação.
— Haverá uma base titular. Aí está nosso equilíbrio. Fui campeão gaúcho com este mesmo Caxias (em 2000) que hoje (ontem) vencemos usando 17 jogadores — afirmou Tite.
A não-escalação de Sandro, destaque da seleção brasileira no Sul-Americano sub-20, foi a surpresa do jogo. Aos 19 anos, 1m89cm, é apontado como volante extraclasse. Tite só o colocou a 36 minutos do segundo tempo, no lugar de Guiñazu:
— Ele, o Danny, o Giuliano, o Walter, o Andrezinho. Precisamos de um grupo forte para nossas aspirações.
Contratado nos Emirados Árabes para ser o centroavante de 2009, Alecsandro estreou no segundo tempo contra o Caxias. Jogou 20 minutos. A falta de ritmo ficou evidente, mas participou do quinto gol da goleada. Como diz Tite:
— Quando ele estiver com ritmo, vai nos dar uma opção que não temos.
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