| 04/02/2009 08h33min
Se dependesse da vontade de Tite, o Gre-Nal poderia ser adiado por algumas rodadas. O técnico sabe que o desempenho do Inter cresce com o decorrer do Gauchão, mais ainda não é o ideal:
— Não diria que é uma hora errada, mas gostaria que fosse mais à frente, que a equipe estivesse rodada com mais quatro ou cinco jogos — resumiu o comandante.
O técnico reconhece a importância de um bom resultado no clássico, ainda mais no início da temporada. Uma vitória traria confiança para a equipe embalar de vez. Porém, ele faz questão de ressaltar que está mais preocupado com o desempenho de domingo. Para Tite, é necessário boa atuação, com o objetivo de dar perspectiva de futuro.
— Não acredito naquelas pessoas que dizem "meu time jogou feio, mas ganhou". Para mim isso não serve. O que é jogar feio? É ter um bom sistema defensivo? Isso parece um clichê — analisa.
Entre os jogadores, o pensamento é parecido. Marcão diz que nenhum dos times está 100%. Mesmo assim, a partida será uma oportunidade de testar a força dos grupos. Para o Grêmio, será um parâmetro de Libertadores. Para o Inter, uma projeção da Copa do Brasil. Ideia compartilhada pelo capitão Guiñazu:
— Acho que não tem hora para o Gre-Nal. Cada time precisa se arrumar para fazer um grande jogo.
Além de se tratar do primeiro clássico do ano, o jogo carrega outro componente histórico: a exemplo do Inter, o Gre-Nal completa cem anos de história. Para jogadores e comissão técnica, porém, a data é apenas um componente na tradicional rivalidade.
— Falei com o (técnico tetracampeão Carlos Alberto) Parreira estes dias e ele me disse: "Tite, nunca vi tamanha rivalidade. Só comparo a Galatasaray e Fenerbahce (clássico turco)". O (meia do Botafogo-RJ) Lúcio Flávio me falou a mesma coisa. O Gre-Nal é grande por si, só — afirma.
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