| 20/01/2009 04h46min
Entre os jogadores se trata apenas de uma formalidade. Hoje, às 19h30min, na estreia do Inter no Gauchão contra o Santa Cruz, no Beira-Rio, um deles entrará em campo com uma faixa no braço. O escolhido poderá entrar para a história do clube como o capitão da equipe no ano do centenário.
Seja pela experiência, pela habilidade ou pela liderança natural, sobram candidatos. Quase todos os titulares, na verdade, têm alguma qualidade no perfil que habilita ao cargo. Claro, nenhum será parecido com Edinho que, além da entrega em campo, era um dos mais descontraídos do lado de fora.
– Ser brincalhão é uma forma de liderança porque leva todo mundo com ele – explica Álvaro.
O zagueiro é um dos favoritos para carregar a braçadeira. Quando estava na Europa, Álvaro foi capitão dos espanhóis Zaragoza e Levante. Lá, ao contrário do que ocorre no Brasil, o capitão é escolhido em votação pelos jogadores. Pessoas de dentro do vestiário do Beira-Rio acreditam
que Álvaro tem personalidade parecida com a
de Fernandão. Claro que igualar a figura de um dos maiores ídolos do clube não é pretensão de ninguém.
– Ele é um cara que se pronunciava na hora certa e quase sempre tinha razão – lembra Magrão.
O volante lamenta o pouco tempo de convívio com Fernandão. Acredita que podia ter aprendido mais com o capitão da equipe campeã mundial. A possibilidade de assumir a braçadeira, garante Magrão, não mudaria em nada a sua atitude e do restante do time. Para ele, a responsabilidade continuaria sendo dividida entre muitas lideranças, como ocorreu durante a campanha da Copa Sul-Americana. Porém, Magrão aponta seus favoritos para a função:
– Acho que Alex e Índio, pela longevidade, como ocorreu com o Edinho, são os que merecem.
Tite já tomou a decisão, mas revelará apenas hoje à noite.
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