O Grêmio deve acertar nos próximos meses a renovação do contrato de patrocínio com o Banrisul. O banco é a marca central na camisa e tem acordo em vigor até a metade do ano. O clube gaúcho trata a manutenção da marca como provável, embora tenha recebido uma proposta de uma empresa estrangeira que tem o nome mantido em sigilo. As informações são do GloboEsporte.com.

A diretoria gostaria de receber R$ 15 milhões por um ano de contrato, mas sabe que não será possível. Com a crise financeira, a proposta do Exterior deve girar entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões. O problema é que seria um contrato de exclusividade, que impediria a presença de outras marcas em diferentes pontos do uniforme, como nas mangas ou até nas meias. É aí que entra o Banrisul. Mesmo oferecendo menos, o banco permite a presença de patrocínios paralelos, o que acaba equilibrando as duas ofertas.

Se forem cifras parecidas, o Grêmio dará preferência ao Banrisul,

– Eles estiveram conosco na hora ruim. Isso pesa – admitiu o vice-presidente de marketing do Tricolor, César Pacheco.

O primeiro contrato entre o Banrisul e a Dupla Gre-Nal serviu para abater uma dívida de até R$ 8 milhões que cada um dos clubes tinha. Em 2006, foi feito um novo contrato com o Grêmio, com o pagamento de R$ 12,3 milhões por três anos - valor muito abaixo do que o clube, pela exposição que tem, pode exigir.