O vice de planejamento, Eduardo Antonini, 38 anos, sonhava em fazer parte do gerenciamento da Arena. Envolvido com a idéia desde 2006, Antonini teve seu nome retirado do projeto nesta terça. Ao jornal Zero Hora, o dirigente destacou que o Grêmio ainda é pequeno na cabeça de algumas pessoas. Confira os principais trechos da entrevista.

Zero Hora – Quando se iniciou seu envolvimento com a arena?
Eduardo Antonini – Fui à Alemanha na Copa de 2006 observar as arenas. Voltei convencido de que a reorganização do Olímpico não se esgotava numa nova lojinha ou num novo bar. Precisávamos de um estádio novo. Há três anos, só penso nisso.

ZH – Qual seria a contribuição?
Antonini – Me preparei muito para isso. Poderia colocar meu conhecimento a favor do Grêmio para gerenciar o contrato. Ele é extremamente complexo.

ZH – Qual o seu sentimento neste momento?
Antonini – De tristeza por não poder colaborar mais. Mas de alegria pela aprovação do projeto. Acima de tudo, sou gremista.

ZH – A questão política acabou pesando mais do que o técnico na hora da decisão?
Antonini – Sem dúvida. Em alguns aspectos, o Grêmio não evoluiu. Se quisermos sobrepujar o São Paulo, precisamos ter outra visão de clube. O Grêmio ainda é muito pequeno na cabeça de alguns dirigentes.