| 10/12/2008 03h25min
A notícia da semana, capaz de ofuscar até mesmo a seleção dos melhores do Brasileirão e o confuso caso Wagner Tardelli, é a contratação de Ronaldo Nazário pelo Corinthians. Ontem, as lojas do clube já começaram a vender camisas com o número 9 e o nome do jogador. Tende a ser um dos presentes de Natal mais procurados pelos torcedores corintianos. No campo da imagem, Ronaldo já está fazendo gols. Resta ver se ele fará o mesmo quando entrar no campo de jogo, depois das lesões e da longa parada.
Ronaldo não disputa uma partida oficial desde 13 de fevereiro, quando sofreu outra grave lesão no joelho esquerdo atuando pelo Milan contra o Livorno, pelo Campeonato Italiano. Fez cirurgia, passou por um período de recuperação e perdeu completamente a forma física. Agora, terá que voltar a ser novamente um atleta – o que inclui treinamentos rigorosos, cumprimento de horários, concentrações e jogos. É um desafio e tanto para alguém que já conquistou quase tudo.
E será
também um desafio para Mano
Menezes. Não é fácil administrar a presença de um jogador tão famoso no grupo. Na Série B, a maior estrela do Corinthians era o próprio treinador. O lado positivo é que Ronaldo sempre foi um agregador. Sua liderança no grupo tende a ser positiva.
Frustração
Tudo é paixão no futebol brasileiro. A direção do Flamengo e uma parcela da torcida ficaram contrariados com a escolha feita por Ronaldo. O jogador fez um trabalho de recuperação no Flamengo e disse várias vezes que gostaria de vestir a camisa do clube carioca. Mas o Corinthians foi mais rápido no gatilho.
Burocracia
O STJD decidiu ouvir seis pessoas sobre a alegada tentativa de suborno do árbitro Wagner Tardelli, que acabou sendo afastado da decisão entre Goiás e São Paulo. O próprio juiz foi convocado a depor. A tendência é que esta verdadeira trapalhada seja encoberta pela cortina de fumaça da
burocracia.
Coragem
Carlos Simon mostrou coragem na festa dos
melhores do Brasileirão ao enfrentar as vaias para solidarizar-se com o colega Wagner Tardelli e ao fazer uma defesa da seriedade da arbitragem brasileira.
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