| 25/11/2008 10h37min
À exceção da vitória do Fluminense, os resultados dos concorrentes diretos, no final de semana, agradaram aos jogadores do Figueirense, que se reapresentaram nesta segunda-feira. Nas contas alvinegras, Náutico e Santos são os adversários em que o clube precisa ficar de olho. Antes, porém, tem um Botafogo no meio do caminho.
Quando assumiu o clube, o técnico Pintado avisou: o jogo mais importante é o próximo! O raciocínio valia para o duelo com o Náutico, e a vitória veio. Agora, vale para o jogo contra o time carioca. O que não impede os jogadores de projetar a situação alvinegra na reta final.
— A rodada ajudou bastante. Agora nós temos que fazer a nossa parte. Já vencemos o Náutico e agora este jogo com o Botafogo é um divisor de águas — comentou o zagueiro Asprilla, que fica novamente à disposição, depois de cumprir suspensão diante do time pernambucano.
— Realmente deu certo, o único resultado ruim para nós foi o do Fluminense, se tivesse
perdido seria ótimo. Mas quem estava
atrás de nós não nos passou e agora dependemos das nossas forças. Vamos torcer para o Náutico ter um tropeço, que é o nosso concorrente mais próximo, o adversário a ser batido, mas antes de secar os outros, temos que fazer o dever de casa — disse Alex.
Esta é a "teoria número 1": eliminar a concorrência do Náutico, que tem dois confrontos diretos, diante de Atlético-PR e Santos. Porém, nada adianta sem somar pontos e é nisso que o clube se concentra.
— Não adianta perder muito tempo em simulações e acabar perdendo o foco no jogo contra o Botafogo, que é decisivo. Conquistando o nosso resultado, aí sim, vamos projetar o que precisamos para a última rodada — argumentou o superintendente da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco Paraíso.
Cenário otimista
Nos cálculos de atletas e dirigentes, há o cenário otimista: duas derrotas do Náutico associadas a tropeços dos clubes que estão abaixo na tabela. Isso
poderia permitir ao Figueirense escapar com apenas uma
vitória nos últimos dois jogos. Ou um empate entre os pernambucanos e o Atlético-PR e uma derrota do Santos diante do Atlético-MG, no Mineirão.
Cenário pessimista
No cenário otimista, o Peixe chega à última rodada desesperado, precisando "matar" o Náutico. No pessimista, uma vitória do time pernambucano sobre o Atlético-PR combinada a um empate do Santos pode provocar um "jogo de compadres" no confronto direto da última rodada. Aí, restaria torcer contra o time paranaense, que recebe o Flamengo, em casa.
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